INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 94,85 cents/lb (+115 pontos) no vencimento dezembro/19. O dia foi de ajustes técnicos, reagindo as quedas dos últimos dias e clima.

A comercialização da safra 2019/20 de café do Brasil chegou a 53% até o dia 08 de outubro, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. As vendas avançaram seis pontos percentuais ante o último levantamento. Até o momento, foram comercializadas 31,03 milhões de sacas de 60 kg levando em conta a estimativa de safra da consultoria no Brasil, de 58,9 milhões de sacas de café. 
Comparando com o ano passado, a comercialização está adiantada, quando 51% da safra 2018/19 estava vendida nesta mesmo época. No entanto, na média dos últimos cinco anos, está um pouco mais atrasada, com 54%.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 93.63 e posteriormente em 92.42. Já resistências vistas em 95.83 e 96.82.

De acordo com a Somar Meteorologia, o corredor de umidade da Amazônia volta a se direcionar para a Região Sul do país, onde uma frente fria se forma e provoca temporais. Desta forma, a chuva perde força entre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil e aumenta no Sul do país, onde mais uma vez os maiores acumulados irão se concentrar no Rio Grande do Sul. Nas áreas de café entre o Paraná e o Sudeste do Brasil, a chuva fica bem mais esparsa e com baixos acumulados. Amlém disso, o calor continua.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,1270 (+0,75%), com dia marcado por menor liquidez nos mercados por conta de feriado nos Estados Unidos, e em meio a um cenário menos otimista em relação às negociações comerciais entre EUA e China, segundo a Reuters.

A queda do dólar na sexta veio na esteira de notícias de que os Estados Unidos e a China acertaram a primeira fase de um acordo para encerrar a guerra comercial entre os dois países.
Nesta segunda-feira, a Bloomberg informou que a China quer mais negociações já no final de outubro para definir os detalhes da "fase um" do acordo comercial esboçado por Trump, antes que o presidente chinês Xi Jinping concorde em assiná-lo.

Além disso, dados divulgados nesta segunda mostraram que a queda nas exportações da China se intensificou em setembro enquanto as importações contraíram pelo quinto mês seguido, indicando mais fraqueza na economia e destacando a necessidade de mais estímulo em meio à guerra comercial com os EUA.
Os números ajudavam a pintar um cenário de maior cautela, diante da retomada das preocupações acerca da saúde da economia global.

Atenciosamente Italo Henrique.