17 de Agosto de 2019 às 08:29

Boletim diário Expocaccer 16-08: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 96,35, cents/lb (- 165 pontos) no vencimento dezembro/19, em sequência as recentes e seguidas liquidações de fundos.  

As cotações futuras do café arábica encerraram esta sexta-feira (16) com queda de mais de 150 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado sentiu pressão das oscilações cambiais, mas também repercute informações sobre a oferta. Os EUA, maiores consumidores do mundo, elevaram seus estoques em 4%. O vencimento setembro/19 fechou a sessão com queda de 170 pontos, a 92,85 cents/lb e o dezembro/19 anotou 96,35 cents/lb com perdas de 165 pontos. O março/20 caiu 160 pontos, a 99,90 cents/lb e o maio/19 perdeu 155 pontos, a 102,30 cents/lb.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 95,45 e posteriormente em 94.55. Já resistências vistas em 97.90 e 99.45.

De acordo com a Somar Meteorologia, a frente fria se afasta do Sudeste e o ar polar perde força e a sexta-feira já tempo o tempo mais firme e com temperatura em gradual elevação entre o Paraná e o Sudeste. No fim de semana a temperatura deve ficar na casa dos 30 graus no Arábica do Sul e do Sudeste do Brasil e sem previsão de chuva pelo menos até o final da semana que vem.

DÓLAR

-- * O dólar comercial* fechou em alta de 0,53%, cotado a R$ 4,0057 na venda.

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,31% e superou novamente a marca dos R$ 4, onde prevalecem incertezas ligadas à disputa comercial entre Estados Unidos e China. Na venda, a moeda está cotada em R$ 4,0029. No acumulado da semana, a variação da moeda registrou aumento de 1,54%. Após a queda de ontem, o Ibovespa voltou a subir e fechou com alta de 0,76%. A Bolsa brasileira, no entanto, não atingiu os 100 mil pontos pelo segundo dia consecutivo e encerrou a 99.805,78 pontos.

No noticiário doméstico, em meio a uma proliferação de propostas de reforma tributária, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a construção de um projeto que cause poucos danos e que seja politicamente viável. "Não sei qual é o melhor projeto, respeito todos, mas sei onde estão os problemas políticos", afirmou Maia em evento que reuniu pela manhã em São Paulo representantes das principais propostas de reforma tributária. Ele afirmou que há problemas sociais e políticos que precisam ser levados em consideração para levar adiante a reforma tributária. Citou como exemplo a Zona Franca de Manaus, que poderia se tornar inviável se o Congresso não levar em conta que as isenções tributárias da região são fundamentais para a economia local: "Vamos acabar com 2 milhões de empregos da noite para o dia?", questionou. Declarou também que a reforma tributária tem vantagem em relação à da Previdência porque tem menos resistência popular. Por outro lado, afirmou que o Congresso tem dificuldade em lidar com a pressão que os grupos sociais exercem para que a lei não acabe com privilégios: "muitas leis são ruins, não por culpa apenas dos deputados, mas porque o lobby dos que querem manter seus benefícios é muito grande".

No exterior, o peso argentino continuou sua recuperação nesta sexta-feira, embora tenha fechado a semana com forte depreciação, em meio a preocupações de investidores sobre o impacto de novas medidas econômicas tomadas pelo governo, disseram operadores. A moeda encerrou o dia com um avanço de 4,36%, para 54,60/55,00 pesos por dólar, fechando a semana com uma depreciação de 17,58%. No acumulado do ano, o peso acumula queda de 31,45%.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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