INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 98,40 cents/lb (+5 pontos) no vencimento dezembro/19, o mercado oscilou dos dois lados da tabela com câmbio e informações do Brasil. Na semana, houve queda de 4,23%, devolvendo ganhos recentes.
O mercado vem trabalhando com base em fatores gráficos, com o direcionamento acompanhando os fatores macroeconômicos. Contudo, o mercado segue de olho no clima no Brasil, diante da abertura de floradas e a continuidade do calor e da seca.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 97.72 e posteriormente em 97.03. Já resistências vistas em 99.42 e 100.43.
Já de acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria trouxe chuva de 5mm e rajadas de vento de 50km/h ao norte do Paraná na tarde de ontem. Entre hoje e amanhã, ainda choverá algo entre 20mm e 30mm na região. Nas demais áreas produtoras, a chuva será bem mais pontual. A partir da terça-feira, a formação de um novo sistema frontal finalmente trará chuva mais intensa e abrangente à São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além do Paraná. Em três dias, o acumulado varia entre 20mm e 40mm na Mogiana, sul de Minas Gerais e Zona da Mata.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,1530 (-0,26%), após subir mais cedo e atingir R$ 4,18, em dia de cautela no exterior com o mercado ainda de olho nas negociações entre Estados Unidos e China. O dólar se afastou das máximas do dia após o Federal Reserve (Def) de Nova York anunciar operações diárias para controlar os juros no mercado interbancário local, onde a percepção de falta de liquidez tem ocasionado saltos repentinos nas taxas.
Do cenário externo, o mercado segue acompanhado os desdobramentos das negociações entre China e Estados Unidos, à espera de sinais sobre a possibilidade de acordo entre os dois países, envolvidos há meses em uma guerra comercial.
Negociadores comerciais de segundo escalão dos Estados Unidos e da China retomaram conversas presenciais pela primeira vez em quase dois meses na quinta-feira (19). As negociações, que se estenderão até esta sexta.
O avanço do dólar ocorreu após novos cortes nas taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, influenciado por uma perspectiva de queda ainda maior do diferencial de juros entre os países.
Na quarta, o Copom anunciou um corte de 0,5 ponto porcentual na Selic, que foi reduzida de 6% para 5,5% (menor patamar da história), e rebaixou ainda mais as projeções de inflação para este ano e o próximos, reforçando as apostas do mercado de mais cortes nos juros.
Como consequência, o diferencial de juros com os Estados Unidos deve recuar ainda mais. Isso porque, lá fora, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) promoveu um corte de 0,25 pontos-base (p.p.), passando para a faixa de 1,75% a 2%, e sinalizou que pode moderar o ciclo de cortes.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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