INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 102,50 cents/lb (+165 pontos) no vencimento março/19. O mercado teve suporte do câmbio durante o dia e pelo segundo dia fechou no lado positivo, após consecutivas quedas.
De acordo com a Organização Internacional do Café – OIC, as exportações de café em nível mundial, apenas no mês de outubro de 2018, atingiram volume equivalente a 10,41 milhões de sacas de 60kg, número que representa um incremento de 17%, se comparado com o mesmo mês do ano anterior, que foi de 8,89 milhões de sacas. Em doze meses, no período compreendido entre novembro de 2017 a outubro de 2018, as exportações mundiais de café arábica somaram 77,56 milhões de sacas e as de café robusta 45,95 milhões, totalizando 123,51 milhões de sacas de 60kg.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 101,08 e posteriormente em 99.67. Já resistências vistas em 103.33 e 104.17.
De acordo com a Somar Meteorologia, as próximas duas semanas devem ser mais secas nas regiões produtoras de café do pais. As eventuais chuvas que devem ocorrer se darão de maneira isolada em forma de pancadas ao final da tarde. A segunda quinzena de dezembro deve ser em média até três graus mais quente que a média do mês. Segundo os modelos meteorológicos o calor se intensifica e a previsão de pancadas isoladas de chuva continuam. Franca deverá receber 11mm, São Sebastião do Paraíso 15mm e Cerrado 17mm.
DÓLAR
-- O dólar comercial renovou a queda nesta quinta-feira cotado à R$3,8520 (-0,54%) no fechamento, com o mercado já se preparando para a reta final de 2018.
Em meio à turbulência nas bolsas e a volatilidade das demais moedas, o dólar foi pressionado pela decisão do Federal Reserve, que apesar de ter elevado a taxa de juros dos Estados Unidos dá sinais de mais duas outras ao longo de 2019. Porém, o que despertou a cautela foi a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que apontou para cenário conturbado no ano que vem. Por aqui, o Banco Central do Brasil entrou com novo leilão de linha e manteve o swap mensal.
A perspectiva de que o cenário externo ainda traz características favoráveis aos emergentes ajudou os investidores a defender os preços dos ativos brasileiros. O real voltou a ganhar terreno contra o dólar sob a leitura de que o banco central americano continua dando suporte aos mercados, mesmo que não seja na magnitude que muitos esperavam.
Na leitura de diversos analistas, o Federal Reserve (banco central americano) pode não ter atendido à expectativa de parte do mercado, de esfriar ainda mais os riscos de alta de juros em 2019, mas confirmou que essa elevação será mais branda. E o mercado entendeu hoje que a mensagem do Fed é de que, ainda que o plano de voo seja aumentar os juros duas vezes, ele estará sensível aos próximos dados. E isso dá conforto aos investidores e ainda justifica a busca por ativos de risco.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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