INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

POSIÇÃO DOS FUNDOS

Segundo o CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) do dia 13/11 ao dia 20/11, os fundos SPECS compraram 3.388 lotes, passando para uma posição líquida vendida de 38.825 lotes.
Neste mesmo período o mercado registrou 215 pontos de alta.

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa, à 110,80 cents/lb (-15 pontos) no vencimento março/19. O mercado trabalhou dos dois lados da tabela no dia, chegando a oscilar 210 pontos entre a mínima e a máxima. 

Os contratos futuros do café robusta subiram nesta segunda-feira, recebendo suporte de possíveis atrasos na colheita de café do Vietnã, maior produtor da variedade, depois de uma tempestade tropical que atingiu o país.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 109,73 e posteriormente em 108.67. Já resistências vistas em 111.83 e 112.87.
 
De acordo com a Somar Meteorologia, pouca chuva esperada nas principais regiões produtoras de café. A média esperada para o Sul de Minas está em torno de 2.90mm, já para o Cerrado Mineiro somente Araguari espera-se 4.9mm e demais regiões sem chuva. Segundo os modelos grandes volumes de chuva são aguardados no dia 25/11.

DÓLAR

-- O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, no maior patamar ante o real desde o começo de outubro, cotado à R$3,9180 (+2,48%). O salto foi guiado pelo fluxo de saída de recursos devido à aversão ao risco no exterior e cautela com o cenário político local.

O final de novembro e início de dezembro são momentos em que os fundos estrangeiros reduzem suas posições para o fechamento dos balanços do ano e também muitas empresas pagam juros e dividendos para as suas matrizes no exterior. Ou seja, podemos ter muita saída de dólar do país e o mercado já se antecipa a este movimento, como ocorreu hoje.

No exterior, o dólar recua em relação ao euro, libra e a maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities, após ter subido na sexta-feira (23) paralelamente ao recuo de quase 8% no petróleo WTI e de mais de 6% no Brent por temores relacionados à expansão da oferta da commodity e por sinais de desaceleração da economia global. 

O índice do dólar DXY - que mensura a moeda americana ante outras seis divisas fortes - opera com fraqueza diante do fortalecimento do euro em meio a relatos de que o governo da Itália está discutindo a possibilidade de reduzir sua meta de déficit orçamentário para 2019 do atual nível proposto de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para de 2% a 2,1%, de forma a evitar o início de um procedimento disciplinar da União Europeia. Também a libra está mais forte nesta segunda, após a União Europeia ter aprovado o acordo do Brexit.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial