13 de Abril de 2019 às 08:26

Boletim Expocaccer 12-04: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ


-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa, cotado à 95,30, cents/lb (- 05 pontos) no vencimento maio/19, em sequência as recentes liquidações de fundos.  

Os estoques de café certificado na ICE, em Nova Iorque, caíram 653, estão em 2.492.800. Há um ano eram de 1.945.462 sacas, subindo neste período 547.338 sacas. 

Estoques de café na ICE FUTURES

Sacas 04/abril/19 = 2.492.800 

Data ...................... Estoques ........... Variação 
03/04/19................2.493.453................-653 
04/03/19................2.478.495..............14.305 
04/04/18................1.945.462............ 547.338 


A italiana illycaffè deverá voltar a ampliar as vendas de café no Brasil apenas em 2020, depois de dois anos de estabilidade, projetou hoje controlador e presidente da empresa, Andrea Illy. Ele está no Brasil para o 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café, que acontece nesta quinta-feira em São Paulo. 


A Nestlé Brasil firmou uma parceria com o governo do Estado de São Paulo para a realização de projetos de inovação na agroindústria e desenvolvimento de novos cultivos café. A companhia assinou um protocolo de intenções por meio da Secretaria de Agricultura.


O secretário de Agricultura de São Paulo, Gustavo Diniz Junqueira, esclareceu a jornalistas que o volume de recursos que será investido pela Nestlé na agropecuária paulista será definido à medida que as pesquisas no setor tiverem andamento. “Ainda não há um orçamento específico. Estamos unindo os institutos da secretaria e praticamente todo o investimento virá da Nestlé”, disse. 


Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 94,22 e posteriormente em 93.13. Já resistências vistas em 96.67 e 98.03.


De acordo com a Somar Meteorologia, a formação de um sistema frontal deverá provocar chuva forte do Arábica entre o Sul e o Sudeste do Brasil. Por enquanto, uma massa de ar seco toma conta do Sudeste e impede a formação de nuvens de chuva. Enquanto isso, na Região Sul, a formação de uma área de baixa pressão e o avanço de uma frente fria já provocam as primeiras pancadas de chuva nesta quinta-feira. Entre a sexta-feira e o fim de semana, além de chover, a temperatura deve diminuir na Região Sul. No Sudeste, as primeiras pancadas de chuva vão ocorrer no final da sexta-feira e é no fim de semana que a chuva se torna mais volumosa e mais abrangente. No início da semana que vem, além de chover, vai esfriar.

DÓLAR


-- * O dólar comercial* fechou em leve baixa de 0,51%, cotado a R$ 3,8590 na venda.

Bolsa sobe 1,93% e atinge maior nível em duas semanas; dólar cai a R$ 3,8590. O Banco Central vendeu o lote integral de 5.350 contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, ofertados hoje em operação de rolagem do vencimento maio. Em quatro leilões neste mês, o BC já vendeu US$ 1,070 bilhão de dólares nesses contratos. O lote a expirar em 2 de maio é de US$ 5,343 bilhões.


No noticiário doméstico, após tensão nos mercados na véspera, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, teve uma conturbada passagem pele CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados para falar sobre a reforma da Previdência, investidores demonstravam mais otimismo com encontros do presidente Jair Bolsonaro com parlamentares para convidá-los a integrar uma coalizão e reforçar a votação da proposta no Congresso. Os presidentes do PSD, Geraldo Kassab, e do PSDB, Geraldo Alckmin, que se encontraram com o presidente durante a manhã, afirmaram que podem apoiar a reforma, mas que não devem integrar a base do governo. O presidente do DEM, ACM Neto, que também esteve com Bolsonaro, classificou a conversa de "um novo momento", e reforçou a necessidade de mudanças na Previdência, embora não tenha se comprometido com o projeto apresentado pelo governo. "É cedo para cravar isso", disse.

No exterior, FMI descarta recessão mundial, mas alerta para o impacto do Brexit e da guerra comercial.
Christine Lagarde afirma que crescimento global é vulnerável e a desaceleração é mais pronunciada do que se previa.
 
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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