18 de Junho de 2019 às 15:42

Boletim Expocaccer 17-06: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ


-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 98,25 cents/lb (+20 pontos) no vencimento setembro/19. O mercado oscilou dos dois lados da tabela durante o dia, mas reagiu tecnicamente depois de baixas recentes e atento com a safra brasileira.

O consumo global de café deve avançar para um novo recorde, embora a produção deva cair 3,1%, para 169,1 milhões de sacas, afirmou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Enquanto o consumo mundial deverá crescer 2,5%, para uma máxima recorde de 167,9 milhões de sacas, as importações globais tendem a avançar apenas 0,1%, à medida que a demanda é coberta por uma redução nos estoques, disse o USDA em seu relatório bienal.
O USDA estima os estoques finais mundiais em 33,5 milhões de sacas, ante 36,4 milhões de sacas em 2018/19, com uma redução particularmente brusca no Brasil, Indonésia e União Europeia.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 97.23 e posteriormente em 96.22. Já resistências vistas em 99.08 e 99.92.

De acordo com a Somar Meteorologia, o bloqueio atmosférico mantém a chuva entre a Argentina, Uruguai e metade sul do Rio Grande do Sul no início desta semana, mas de terça para quarta-feira, uma frente fria consegue romper o bloqueio atmosférico. O sistema deve avançar pelo Sul do país e de quarta para quinta-feira irá alcançar o Sudeste, mas de forma muito costeira irá provocar chuva apenas na faixa leste da Região, mesmo assim, chuva muito fraca. Chove ainda e com grandes acumulados na faixa norte do país e na faixa leste do Nordeste. As outras áreas do país, seguem sob a influência do ar seco. Nas principais áreas produtoras de café os próximos dias devem permanecer com tempo firme mesmo com o avanço da frente fria a partir do meio da semana.

DÓLAR


-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$3,9010 (+0,02%), à espera da reunião do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) nesta semana e monitorando novas tensões no governo, após o presidente do BNDES, Joaquim Levy, ter pedido demissão do cargo no domingo (16), um dia depois do presidente Jair Bolsonaro ter dito que ele estava com a "cabeça a prêmio".
A reforma da Previdência segue no radar de agentes financeiros como o fato mais importante da pauta econômica, mas deve ficar como coadjuvante nesta semana mais curta em razão do feriado de Corpus Christi, destaca a Reuters.

Desde sexta-feira, investidores também estão no aguardo da decisão de política monetária do Fed na quarta-feira (18), sob expectativa de que o banco central norte-americano dê alguma sinalização sobre a proximidade de um corte de juros.

Também na quarta-feira, o Banco Central anuncia sua decisão de política monetária, com expectativa de que o Copom também ofereça sinalização sobre eventual corte de juros.
Na sexta-feira, o mercado embutia 22% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic na próxima quarta-feira. No fim de maio, essa chance estava na casa de 8%, segundo a Reuters.
Nesta segunda-feira, pesquisa Focus do BC mostrou que os economistas veem três cortes seguidos de 0,25 ponto percentual na Selic, terminando o ano a 5,75%.


Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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