INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia “em alta”, cotado à 129,30 cents/lb (+ 1.90 pontos) no vencimento maio/21.
Pelo terceiro dia consecutivo o mercado futuro do café arábica encerrou mais uma sessão com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mais uma vez, os preços foram sustentados por uma redução na oferta e otimismo da demanda nos Estados Unidos, principal consumidor do café brasileiro.
Maio/21 teve valorização de 190 pontos, negociado por 129,30 cents/lbp, julho/21 subiu 195 pontos, valendo 131,20 cents/lbp e setembro/21 teve alta de 190 pontos, negociado por 132,95 cents/lbp.
O encolhimento da oferta de café nos EUA é positivo para os preços depois que os dados de terça-feira da Green Coffee Association mostraram que os estoques de café verde dos EUA em janeiro caíram -12,4% para 5,84 milhões de sacas. Os preços do café também estão obtendo apoio com a queda do nível de infecção da pandemia nos Estados Unidos, o que pode impulsionar a demanda e o consumo de café, uma vez que o abrandamento dos bloqueios permite que restaurantes e cafeterias reabram
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 125.82 e posteriormente em 124.23. Já resistências vistas em 129.23 e 130.82.
De acordo com a Somar Meteorologia, chuva forte até o sábado sobre o Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia. Boa parte dos 150mm previstos para os próximos sete dias no vale do rio Doce acontecerá nas próximas 72 horas. No sul da Bahia, estima-se algo entre 20mm e 50mm, enquanto o Cerrado receberá algo entre 50mm e 100mm em sete dias. Por outro lado, a precipitação será mais fraca no Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais. Entre a Mogiana e sul de Minas Gerais, estima-se acumulado entre 15mm e 30mm até a quarta-feira que vem. Com a menor umidade do ar, esperam-se madrugadas mais frias no Paraná, São Paulo e Minas Gerais sobretudo no fim de semana.
DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje também em alta, cotado à R$5,4430 (+ 0,48%).
O dia foi negativo para ativos de risco no mundo em meio a incertezas sobre a recuperação econômica global e receios em torno da agenda econômica no Brasil.
No noticiário doméstico, os investidores no país seguem acompanhando as discussões em torno de mais gastos com auxílio emergencial para a população, em meio a persistentes temores sobre as contas públicas, o que faz com que o dólar suba e a Bolsa caia.
O governo está elaborando em conjunto com representantes do Congresso o texto para viabilizar novo auxílio emergencial. A ajuda seria de R$ 250 e duraria até quatro meses, desde que seja encaminhada uma agenda que inclua votação de propostas para abrir espaço fiscal e reformas.
No exterior, a influência das bolsas de Nova York e da Europa era negativa, com investidores na defensiva enquanto aguardam mais informações sobre novos estímulos econômicos.
Temores de aumento de inflação com o crescimento econômico ainda tentando ser recuperado deixavam investidores nervosos também nos EUA. Uma aceleração da inflação nos EUA poderia levar o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) a retirar parte do suporte concedido aos mercados para enfrentamento da crise causada pela pandemia, o que significaria menos liquidez para países emergentes, como o Brasil.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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