6 de Janeiro de 2021 às 09:59

Café e dólar em baixa nesta terça-feira, 05/01

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 125,10 cents/lb (-105 pontos/-0,83%) no vencimento março/21. As cotações chegaram a registrar desvalorização acima dos 200 pontos durante o pregão, mas as perdas foram minimizadas antes do fechamento da Bolsa.

As exportações de café dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,149 milhões de sacas de 60 quilos em novembro, segundo mês da safra mundial 2020/21 (outubro/setembro), contra 9,600 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2019, elevação de 5,7%.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 122.75 e posteriormente em 120.40. Já resistências vistas em 127.00 e 128.90.

De acordo com a Somar Meteorologia, os últimos sete dias foram marcados por chuva acima da média, inclusive com risco de erosão e queda de barreira especialmente no sul de Minas e Zona da Mata. Tem chovido forte, porém de forma menos abrangente na Alta e Baixa Mogiana e de forma mais irregular no sul e cerrado mineiro e norte do Paraná. No Espírito Santo e sul da Bahia, praticamente não houve chuva no período. Para os próximos sete dias, se espera chuva ainda concentrada no Sudeste do País, inclusive nos cafezais de SP e MG, com acumulados acima de 100mm, na forma de pancadas típicas da estação com trovoadas e eventual granizo. No Paraná, Rondônia e Espírito Santo os volumes ficam entre 50 e 70mm.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$5,2640 (-0,11%), depois de ter alcançado R$ 5,35 no início da sessão, com os operadores monitorando o avanço da Covid-19 pelo mundo, a imposição de novos lockdowns na Europa e a disputa pelas últimas cadeiras no Senado dos Estados Unidos.

O dia foi marcado por cautela nos mercados internacionais depois que o Reino Unido iniciou seu terceiro lockdown nacional nesta terça-feira de forma a limitar a disseminação da Covid-19, em meio a uma nova variante mais infecciosa da doença.

Os temores de que mais restrições à atividade econômica prejudiquem uma recuperação global foram agravados pela decisão da Alemanha, a maior potência da União Europeia, de prorrogar medidas de lockdown até o fim de janeiro.

Nos EUA, os investidores acompanham o segundo turno das eleições na Geórgia para o Senado, que pode determinar o equilíbrio de poder em Washington. Uma vitória democrata em ambas as disputas pode tirar o controle do Senado dos republicanos, impulsionando a agenda do presidente eleito Joe Biden.

Na cena doméstica, pesquisa Datafolha mostrou que 41% dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país vá piorar nos próximos meses. Para 28%, ela permanecerá como está, totalizando 69% que consideram que a situação não vai melhorar. Outros 28% acham que haverá melhora.

A frágil situação fiscal também segue no radar. Temores de que o governo possa furar seu teto de gastos em 2021 foram um fator decisivo para a disparada de quase 30% apresentada pelo dólar em relação ao real no ano passado.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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