INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 124,65 cents/lb (-150 pontos/-1,18%) no vencimento março/21, em um dia de correção frente as altas do dia anterior e diante de novas previsões de chuva para Minas Gerais.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 123.50 e posteriormente em 122.35. Já resistências vistas em 126.60 e 128.55.
De acordo com a Somar Meteorologia, nas últimas 24 horas, choveu mais intensamente no sul de Minas Gerais. Em Guaxupé-MG, o acumulado alcançou 55mm. Pelos próximos sete dias, pancadas de chuva alcançam o Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais. Entre a Baixa Mogiana e o sul de Minas Gerais, estima-se acumulado médio em torno dos 100mm até a segunda-feira que vem. Na semana que vem, uma frente fria deixará o tempo chuvoso e com temperatura mais baixa no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$5,0860 (-0,76%), alinhado ao cenário externo, com os investidores analisando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e com maior otimismo no exterior em razão do início da vacinação conta a Covid-19 em vários países.
No exterior, o início da campanha de vacinação nos Estados Unidos, a mais recente de um país ocidental, depois do Reino Unido, contribuiu para uma melhora das expectativas em relação à recuperação da economia.
Nos Estados Unidos, dados da produção industrial registram nova alta em novembro, mas a um ritmo menor do que em outubro, e ainda abaixo de antes da pandemia. A alta foi de 0,4% em novembro, segundo o Federal Reserve. O mercado esperava alta de 0,3%. A produção industrial segue 5% inferior a seu nível pré-pandemia, e 5,5% inferior a novembro de 2019.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da sua última reunião, na qual avalia que a economia pode apresentar uma "retomada ainda mais gradual" e indicando que pode voltar a subir a taxa básica de juros no futuro.
Continuou também no radar dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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