27 de Junho de 2020 às 08:30

Café e dólar encerram a semana em alta

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia alta, cotado à 96,65 cents/lb (+85 pontos/+0,88%) no vencimento setembro/20, a semana foi tranquila para o mercado do café e apenas na segunda-feira foram registradas movimentações mais expressivas.

As cotações seguem operando próximo da estabilidade em um momento em que o mercado acompanha a colheita no Brasil e também nas demais regiões produtoras, como América Central e Colômbia.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 95.20 e posteriormente em 93.75. Já resistências vistas em 97.60 e 98.55.

De acordo com a Somar Meteorologia, a chuva retornou ao Paraná com acumulados entre 15mm e 25mm nas últimas 24 horas, de acordo com o Sistema de Meteorologia do Paraná (SIMEPAR). Também choveu na Alta Paulista, mas o acumulado até o momento não chegou aos 5mm. Entre hoje e amanhã, a chuva prosseguirá sobre o Paraná e São Paulo e também alcançará o sul de Minas Gerais exigindo cautela na secagem do café ao ar livre. Um segundo episódio de chuva acontecerá entre a segunda e terça-feira que vem, mas acontecerá apenas entre o norte do Paraná e a Alta Paulista. O terceiro e o quarto episódios de chuva, no entanto, acontecerão sobre Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo alcançando boa parte das áreas de café. A chuva está prevista entre 03 e 04 e entre 07 e 08 de julho.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,4630 (+2,49%), voltando a se aproximar de R$ 5,50, em meio a cautela no exterior devido a persistentes dúvidas de investidores sobre a pandemia e seus efeitos econômicos.

Lá fora, prevaleceu a cautela nos mercados à medida que os investidores evitaram apostas mais arriscadas, com o ressurgimento dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e seu impacto na economia global.

Os mercados dividiram as atenções nesta semana entre os temores de uma segunda onda de casos de coronavírus, principalmente nos Estados Unidos, e o otimismo em relação à melhoria dos dados econômicos na Europa, já que muitos países relaxaram as medidas de bloqueio.

Nesta sexta, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avaliou que a zona do euro "provavelmente superou" o pior da crise econômica causada pela pandemia, mas alertou que a recuperação será "desigual" e "incompleta".

Internamente, além da maior incerteza econômica, a redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes.

Outros aspectos que têm favorecido a busca por segurança são as incertezas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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