23 de Junho de 2020 às 08:19

Café em alta e dólar em baixa nesta segunda-feira, 22/06

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia alta, cotado à 98,00 cents/lb (+210 pontos/+2,19%) no vencimento setembro/20. 

As exportações dos Cafés do Brasil nos cinco primeiros meses de 2020 atingiram um volume físico que corresponde a aproximadamente 16,57 milhões de sacas e receita cambial de US$ 2,2 bilhões ao preço médio de US$ 133,06 a saca de 60kg. Desse volume físico, o arábica, com 13,43 milhões de sacas exportadas, correspondeu a 81%, e o robusta, com 1,49 milhão de sacas, em torno de 8,9%. Com relação aos cafés industrializados, o solúvel com 1,63 milhão de saca que equivaleram a 9,8%, enquanto que os cafés torrados e moídos, que exportaram apenas 8,34 mil sacas, corresponderam a menos de 1% do volume total.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 93.03 e posteriormente em 92.32. Já resistências vistas em 99.17 e 100.33.

De acordo com a Somar Meteorologia, tempo seco e temperatura mais elevada que o normal para o mês de junho nas áreas de café. A partir da quinta-feira, uma frente fria traz chuva ao norte do Paraná. No dia seguinte, a chuva alcança a Alta Paulista, Baixa Mogiana e sul de Minas Gerais. A chuva avançará por boa parte das áreas produtoras até meados da semana que vem. Nos primeiros dias de julho, a temperatura declina de forma acentuada, mas por enquanto, a posição do centro de alta pressão atmosférica distante das áreas produtoras e a corrente de jato com predominância de norte não trazem geadas.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$5,2680 (-0,94%), com a moeda brasileira acompanhando o movimento de outras divisas em meio a apetite por risco no exterior.

A sessão foi de apetite por risco moderado nos mercados globais, com os investidores comprando ações e moedas de países emergentes ou ligadas a commodities em meio a otimismo sobre uma recuperação econômica, destacou a Reuters.

A Coreia do Sul disse nesta segunda-feira pela primeira vez que está enfrentando uma "segunda onda" do vírus. A Organização Mundial de Saúde registrou um aumento recorde nos casos globais no domingo, com as maiores elevações nos números provenientes da América do Norte e da América do Sul. 
No Brasil, o número de casos de Covid-19 ultrapassou a marca de 1 milhão de infectados, com mais de 50 mil mortes.

Enquanto isso, no cenário local, sinais iniciais de uma melhora na atividade animavam os investidores. A Fundação Getulio Vargas disse nesta segunda-feira que a confiança da indústria no Brasil provavelmente mostrará forte recuperação em junho, registrando a maior variação mensal positiva da série depois de uma melhora na percepção dos empresários sobre a situação atual e sobre os próximos meses.

Após 18 semanas, os economistas do mercado financeiro interromperam, na semana passada, as previsões de piora do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e mantiveram a estimativa de uma retração de 6,50%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

Os investidores seguem de olho, porém, no noticiário político e desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro, da validação do inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federal e da saída do governo do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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