INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 119,30 cents/lb (+375 pontos/+3,25%) no vencimento setembro/20, as condições do tempo no Brasil e queda do dólar deram suporte para os preços na Bolsa.
Os estoques de café verde dos Estados Unidos diminuíram 6.849 sacas de 60 kg em julho, totalizando 7.054.349 sacas, de acordo com dados divulgados na segunda-feira pela Associação de Café Verde (GCA, na sigla em inglês). Ao fim de junho, o estoque era de 7.061.198 sacas.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 116.72 e posteriormente em 114.13. Já resistências vistas em 120.78 e 120.87.
De acordo com a Somar Meteorologia, nas últimas 24 horas, choveu entre parte da Mogiana e do sul de Minas Gerais. Em Espírito Santo do Pinhal-SP, o acumulado alcançou 25mm. Além disso, houve queda de granizo que acumulou sobre o solo no município de Andradas-MG, pequeno produtor de café do sul do Estado. Nas áreas majoritárias, não houve registro de chuva. Mas isto deverá mudar até o fim de semana. Ondas atmosféricas mais amplificadas aumentam a chance de chuva acima dos 10mm para a Mogiana e sul de Minas Gerais. De acordo com a mais recente atualização do Centro Europeu, o acumulado previsto até o domingo alcança 15mm em Três Pontas-MG e Campos Gerais-MG e 25mm em Machado-MG, os três maiores produtores de café do sul de Minas Gerais. Na Alta Mogiana (Franca e Pedregulho), o acumulado previsto permanece abaixo dos 10mm, mas em Caconde, mais ao sul, estimam-se 20mm. O mesmo vale para municípios mineiros próximos como Guaxupé. A mudança nas últimas 24 horas não é definitiva e será monitorada nas próximas atualizações, mas agora, há motivos (ondas atmosféricas mais amplificadas) para levar a chuva ao interior de São Paulo e de Minas Gerais
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$5,4710 (-0,45%), depois de registrar forte avanço na sessão anterior, enquanto os investidores continuaram de olho na política interna após o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscar tranquilizar os mercados sobre sua relação com o governo Bolsonaro.
Na cena doméstica, os investidores seguiram de olho no desenrolar da agenda fiscal no Brasil.
O ministro Paulo Guedes negou na segunda-feira (17) divergências entre ele o presidente Jair Bolsonaro de afirmou que o governo vai fazer remanejamento de recursos a fim de criar as condições para que sejam feitos investimentos públicos sem "furar" o teto de gastos (regra que limita o crescimento das despesas da União).
Segundo informou o blog de Valdo Cruz, o presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu a Guedes para buscar mais recursos a fim de assegurar investimentos sem ferir o limite de despesas previsto no teto de gastos, principal âncora fiscal do governo.
No exterior, o dólar voltou a ceder terreno contra uma cesta de moedas fortes nesta segunda-feira, mantendo uma tendência de queda vista nas últimas semanas em meio a dúvidas sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos. A fraqueza da moeda norte-americana se espalhava para mercados arriscados, impulsionando rand sul-africano, lira turca, peso mexicano e dólar australiano.
Além das crescentes tensões entre EUA e China após decisão do presidente Donald Trump sobre a Huawei, a corrida eleitoral norte-americana também estava no radar dos mercados internacionais.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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