INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 105,10 cents/lb (+150 pontos/+1,45%) no vencimento julho/20. O mercado futuro voltou a registrar altas em um dia de queda para o dólar ante ao real e também em um momento que todo o mercado acompanha as condições climáticas no sul de Minas Gerais.
Segundo a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (FNC), o principal desafio dos produtores tem sido evitar a disseminação da broca-do-café. Os dois meses de quarentena, devido ao coronavírus, dificultaram a busca por pessoas para realização da colheita, o que pode aumentar os problemas com essa praga.
Com isso, a produção recuou nos quatro primeiros meses do ano por conta da falta de chuvas, que atrasou a florada. As precipitações abaixo da média também impulsionaram as infestações por brocas-do-café.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 103.83 e posteriormente em 102.57. Já resistências vistas em 106.73 e 108.73.
De acordo com a Somar Meteorologia, a presença do ar polar fez a terça-feira começar gelada no centro e sul do Brasil. Para os próximos dias observa-se um centro de alta pressão de 1019 milibares entre a Mogiana e o sul de Minas Gerais e o vento em todos os níveis de quadrante sul (200, 500 e 850 milibares), situação que ajuda na formação de geadas. Na quarta-feira a temperatura na região de Varginha poderá ficar em torno de 3 a 4ºC. Não se trata de geada intensa, ampla ou persistente, será fraca e os pés de café estarão expostos por pouco tempo. Neste contexto, apenas lavouras voltadas para a face sul, nas bordas e pés mais novos serão mais afetados. A partir da quinta-feira o ar polar perde força em relação ao frio
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$5,3650 (-1,68%), em meio a exterior otimista e a percepção de menor risco político no cenário local.
No exterior, a reabertura da economia em mais países seguiu garantindo um maior otimismo dos investidores, apesar das persistentes incertezas sobre os impactos e duração da crise da pandemia do coronavírus.
Por aqui, o noticiário político e as preocupações sobre o impacto da pandemia na atividade econômica continuaram pautando os mercados.
No dia anterior, economistas baixaram pela 15ª vez seguida a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A expectativa para o tombo da economia no ano passou de 5,12% para 5,89%. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 avançou de R$ 5,28 para R$ 5,40.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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