INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 117,00 cents/lb (- 455 pontos) no vencimento setembro/20.
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (6) com quedas acima de 400 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Vários fatores influenciaram no pregão e a tendência é que preços continuem nesses patamares nos próximos dias.
Setembro/20 registrou queda de 455 pontos, valendo 117 cents/lbp, dezembro/20 teve baixa de 445 pontos, negociado por 118,95 cents/lbp, março/21 registrou queda de 430 pontos, negociado por 121,10 cents/lbp e maio/21 registrou baixa de 415 pontos, negociado por 122,15 cents/lbp.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 114.47 e posteriormente em 111.23. Já resistências vistas em 121.98 e 126.97.
De acordo com a Somar Meteorologia, tempo seco na maior parte das áreas de café nesta semana. A chuva alcança somente uma área entre Colatina-ES e o sul da Bahia (Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista). Apesar da presença de uma onda de calor no Sul, esperam-se temperaturas um pouco abaixo da média nas áreas produtoras até o sábado, mas sem geadas.
Na última quarta-feira (5), A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o seu Levantamento de Estoques Privados de Café (Vol.17). No documento, é apontado que o Brasil possui o volume total de 13,1 milhões sacas de café de 60 kg que pertence ao setor privado, mantidos em diversos armazéns no País. Esta quantidade é 1,5% superior à contabilizada no levantamento do final da safra 2019/2020, cujo estoque informado era de 12,9 milhões de sacas.
Ainda de acordo com o estudo, o café do tipo arábica, predominante no estoque privado nacional, corresponde a 87% do total do grão armazenado, chegando a 11,4 milhões de sacas. Esse volume representa 34% da produção total do arábica em 2019/2020 e 23% da produção nacional registrada no mesmo ano. Os 13% restantes informados referem-se ao armazenamento do conilon, que representam em torno de 1,7 milhão de sacas do estoque privado levantado.
DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,3450 (+ 0,86%).
O dólar comercial teve alta de 0,86% e fechou o dia de hoje (6) cotado a R$ 5,350 na venda. Foi a segunda alta seguida. Ontem (5) a moeda norte-americana tinha subido 0,18%, negociada por R$ 5,294.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, emendou a segunda alta seguida, de 1,29%, a 104.125,64 pontos. Ontem, a Bolsa havia subido 1,57%.
Ontem o Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto, para 2% ao ano, como previsto pelo mercado e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros à frente, embora tenha pontuado que, se vierem, eles serão ainda mais graduais e dependerão da situação das contas públicas.
No noticiário doméstico, o IBGE informou que o Brasil encerrou o segundo trimestre com a maior taxa de desemprego em três anos e redução recorde no número de pessoas ocupadas, como consequência das medidas de contenção do coronavírus, que deixou 12,8 milhões de desempregados no período.
No exterior, nos EUA, o número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu significativamente alto, sugerindo que o mercado de trabalho está estagnando.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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