INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia baixa, cotado à 95,80 cents/lb (-200 pontos/-2,04%) no vencimento setembro/20, após duas sessões de estabilidade, os preços voltaram a registrar quedas depois que novos casos de Coronavírus nos Estados Unidos foram divulgados, aumentando assim as incertezas do mercado quanto ao consumo de café.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 94.58 e posteriormente em 93.37. Já resistências vistas em 97.58 e 99.37.
De acordo com a Somar Meteorologia, o tempo muda a partir desta quinta-feira com o retorno da chuva e diminuição da temperatura em boa parte das áreas de café. Hoje, a precipitação retorna ao norte do Paraná e Alta Paulista acompanhada de trovoadas e rajadas de vento. Amanhã, o dia torna-se chuvoso com potencial para granizo nas duas áreas produtoras. No fim de semana, além da manutenção da chuva entre o Paraná e oeste de São Paulo, a precipitação também alcançará a Mogiana e sul de Minas Gerais. Embora o acumulado previsto seja baixo, recomendamos cautela com a secagem de café, pois há risco de chuva mais intensa de forma pontual. A temperatura entra em declínio, mas as geadas acontecerão apenas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,3300 (+0,18%), dia de cautela no exterior em meio a temores sobre uma segunda onda de infecções por coronavírus, enquanto os investidores reagiram à piora da projeção do Banco Central do Brasil para o Produto Interno Bruto anual.
Lá fora, a cautela prevaleceu nos mercados à medida que os investidores evitavam apostas arriscadas, após um salto no número de casos de coronavírus nos EUA e em outros países, intensificando os temores de outra rodada de paralisações e piora dos dados econômicos.
Mas indicadores nos EUA melhores do que o esperado ajudaram a acalmar parte do nervosismo do mercado, com as novas encomendas do núcleo de bens de capital se recuperando mais do que o esperado em maio e a revisão Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre não trazendo surpresas, destacou a Reuters.
Na cena doméstica, o Banco Central (BC) revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar uma retração de 6,4% no Produto Interno Bruto (PIB), em linha com o mercado financeiro que estima uma contração de 6,50% neste ano, segundo o último boletim Focus.
Além da maior incerteza econômica, a redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes.
Outros aspectos que têm favorecido a busca por segurança são as incertezas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus.
Os investidores seguiram de olho também no noticiário político e desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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