11 de Agosto de 2020 às 08:21

Café em baixa e dólar em alta nesta segunda-feira, 10/08

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 112,60 cents/lb (-285 pontos/-2,46%) no vencimento setembro/20.

As previsões de um tempo estável, sinalizando um avanço da colheita no Brasil, pressionaram o mercado no dia de hoje.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 110.42 e posteriormente em 108.23. Já resistências vistas em 115.97 e 119.33.

De acordo com a Somar Meteorologia, o fim de semana foi chuvoso no sul da Bahia. Itamaraju, maior município produtor de café do Estado, de acordo com o IBGE, recebeu pouco mais de 30mm em quatro dias, valor que representa 60% da média de agosto. Nesta semana, a chuva prosseguirá entre Linhares-ES e o sul da Bahia com acumulado de até 30mm em cinco dias. No Norte Pioneiro-PR, após alguns dias com tempo seco e temperatura acima da média, a chuva retornará a partir da sexta-feira. Até o domingo, o acumulado ainda será baixo, inferior aos 5mm.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,4680 (+1,03%), em sessão marcada por atenções divididas entre as tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo após falhas nas negociações de estímulo da Casa Branca com o Congresso.

No exterior, os mercados avaliaram decretos do presidente Donald Trump assinados no fim de semana para apoiar a economia até que um estímulo mais concreto possa ser aprovado. Os decretos, destinados a benefícios de auxílio-desemprego e proteção contra despejos, vieram após o fracasso nas negociações entre a Casa Branca e os principais democratas no Congresso sobre novas medidas de estímulo para ajudar a maior economia do mundo a combater o coronavírus.

Continuaram no foco também o decreto de Trump que acelera a venda do TikTok e do WeChat nos EUA e a nova rodada de sanções americanas a 11 indivíduos, que incluem Carrie Lam, líder de Hong Kong.

Na cena doméstica, o mercado melhorou a projeção para o tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, para uma retração 5,62%, ante estimativa anterior de queda de 5,66%, segundo pesquisa Focus do Banco Central.

Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano na semana passada, os analistas das instituições financeiras seguem prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano. A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

No Brasil, além do fator internacional, também tem peso a questão fiscal. Os riscos fiscais apontados pelo Copom continuam no radar, no momento em que as discussões em torno do Orçamento de 2021 se aproximam.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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