INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia “em baixa”, cotado à 122,95 cents/lb (- 105 pontos) no vencimento março/21
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/21 teve queda de 105 pontos, valendo 122,95 cents/lbp, maio/21 tinha baixa de 110 pontos, valendo 125 cents/lbp, julho/21 teve queda de 105 pontos, valendo 126,95 cents/lbp e setembro/21 registrou queda de 105 pontos, negociado por 128,80 cents/lbp.
A produção de café do Brasil deverá atingir 53,9 milhões de sacas de 60 kg em 2021/22, contra 68 milhões de sacas em 2020/21, disse a exportadora Comexim em relatório nesta sexta-feira.
Segundo a Comexim, as exportações de café do país, maior produtor global da commodity, deverão alcançar 38,2 milhões de sacas em 2021/22 (julho-junho), uma queda frente ao recorde de 45 milhões de sacas visto na temporada 2020/21.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 121.77 e posteriormente em 120.58. Já resistências vistas em 124.42 e 125.88.
De acordo com a Somar Meteorologia, um bloqueio atmosférico impede o avanço das frentes frias chuvosas à maior parte das áreas de café. Por isso mesmo, as simulações mantêm os próximos sete dias com precipitação inferior ao normal e temperatura até 6°C mais elevada que a média na Mogiana, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Mesmo assim, a umidade do solo permanece em nível razoável para o desenvolvimento agrícola no sul de Minas Gerais, Cerrado e Mogiana. Entre o norte do Paraná e a Alta Paulista, a maior proximidade com o corredor de umidade da Amazônia traz chuva acima dos 50mm e reposição da umidade do solo.
DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,4760 (+0,73%).
A atenção dos agentes do mercado hoje passava para a disseminação do coronavírus e o ritmo de imunização da população, com os investidores ansiosos pela superação da doença de forma a permitir uma retomada econômica.
No noticiário doméstico, em um ano marcado pelos gastos do governo federal em ações contra a pandemia do novo coronavírus, as contas do setor público acumularam um déficit primário de R$ 702,950 bilhões em 2020, informou nesta sexta-feira (29) o Banco Central.
O resultado equivale a 9,49% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse rombo fiscal é recorde para um único ano, considerando a série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Apenas em dezembro, o déficit primário foi de R$ 51,837 bilhões.
No exterior, a economia dos Estados Unidos contraiu no ritmo mais forte desde a Segunda Guerra Mundial em 2020, uma vez que a Covid-19 devastou fornecedores de serviços como restaurantes e companhias aéreas, deixando milhões de norte-americanos sem trabalho e na pobreza.
A economia contraiu 3,5% em 2020, pior desempenho desde 1946. Isso após crescimento de 2,2% em 2019, marcando o primeiro declínio anual do PIB desde a Grande Recessão de 2007-09. Quase todos os setores, com a exceção do governo e do mercado imobiliário, sofreram declínio da produção no ano passado. A queda de 3,9% dos gastos dos consumidores foi a maior desde 1932.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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