INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia baixa, cotado à 98,90 cents/lb (-110 pontos/-1,11%) no vencimento julho/20. Além da alta do dólar neste pregão, a entrada da nova safra também continua pressionando os preços no exterior e analista acredita que os preços não devam sofrer grandes alterações nos próximos dias.
A produção de café do Brasil em 2020 foi estimada nesta terça-feira em 57,3 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 0,7% em relação à previsão do mês anterior, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou uma menor safra do grão robusta no Espírito Santo.
A safra, contudo, crescerá 14,7% na comparação com o ano anterior, quando a variedade do arábica teve seu ano de baixa produtividade, disse o IBGE em relatório. Para o café arábica, a produção estimada foi estimada em 42,5 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 23% frente ao ano passado. Minas Gerais deve responder por 74,1% da produção em 2020, a estimativa da produção é de 31,5 milhões de sacas de 60 kg, alta de 27,4%.
Para o café robusta, a estimativa da produção nacional ficou em 14,8 milhões de sacas, declínio de 3,9% em relação ao mês anterior e de 4% frente a 2019. A produção capixaba, que representa 67,4% do total nacional, encontra-se 5,7% menor, em decorrência do declínio de 6% no rendimento médio. As estimativas em outros produtores importantes, como Rondônia e Bahia, não sofreram alterações.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96.88 e posteriormente em 95.97. Já resistências vistas em 99.08 e 100.37.
De acordo com a Somar Meteorologia, uma área de baixa pressão provoca pancadas de chuva no Sul do país e em alguns pontos do Estado de São Paulo, mas nas áreas de café do norte do Paraná e de São Paulo, trata-se de chuva isolada e rápida. Essa condição de pouca chuva também atinge o sul da Bahia. O tempo fica mais firme em Rondônia. Por fim, não há previsão de frio nas áreas produtoras
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,8940 (+0,78%), após atingir na véspera no menor patamar em quase 3 meses, em dia de menor apetite por risco no exterior antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, pressionados por um dólar mais forte e preocupações com o excesso de oferta após o anúncio de que um trio de produtores do Golfo encerrará cortes de produção voluntários.
Os participantes do mercado aguardam também a reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que acontece nesta terça e quarta-feira, quando será definida a nova taxa básica de juros e possíveis medidas de estímulo à economia.
No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio ao número ainda alto de novos casos diários da Covid-19 e tensões políticas.
Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim "Focus" do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,25% para um tombo de 6,48%.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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