INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 124,20 cents/lb (- 010 pontos) no vencimento março/21.

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (22) com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/21 teve queda de 10 pontos, valendo 124,20 cents/lbp, maio/21 registrou baixa de 5 pontos, valendo 126,15 cents/lbp, julho/21 encerrou sem variações e valendo 127,70 cents/lbp e setembro/21 teve valorização de 15 pontos, negociado por 129,15 cents/lbp. 

Com a falta de notícias recentes, os preços do café estão seguindo as condições climáticas brasileiras. A amenização das condições de seca no Brasil está pesando sobre os preços do café. A Somar Meteorologia informou nesta segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais foram de 74,7 mm na semana anterior ou 175% acima da média.

As negociações no mercado do café estão mais lentas. O mercado segue acompanhando a Covid-19 na Europa, o que ainda pode gerar incertezas quanto ao consumo da bebida. Além disso, as condições climáticas no Brasil também seguem no radar de operadores. 

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 122.53 e posteriormente em 120.87. Já resistências vistas em 126.23 e 128.27.

De acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria estaciona sobre a costa da Região Sudeste mantendo o tempo chuvoso e com temperatura mais baixa em Minas Gerais, Mogiana e sul do Espírito Santo até a quarta-feira da próxima semana. Estimam-se até 125mm na Zona da Mata de Minas Gerais em sete dias.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,1630 (+ 0,78%).

O dólar comercial fechou hoje (22) em alta de 0,78% ante o real, cotado a R$ 5,1630 na venda, na terceira alta seguida da moeda norte-americana. Ontem (21), a moeda norte-americana havia fechado em alta de 0,79% ante o real, cotado a R$ 5,123 na venda. 

No noticiário doméstico, no Brasil, os agentes do mercado continuam preocupados com o endividamento do governo. O Ministério da Economia divulgou hoje (22) que a estimativa para dívida no fim deste ano é de 93,3% do PIB. O cálculo leva em conta um déficit primário de R$ 831,8 bilhões para o governo central e uma retração do PIB de 4,5% em 2020. Os dados são consequência dos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira. No fim de 2019, a dívida bruta estava em 75,8% do PIB. 

O mercado também reagiu aos novos anúncios de medidas restritivas por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira a proibição de funcionamento de comércio não essencial, como bares, restaurantes e shoppings centers, entre 25 e 27 de dezembro e entre 1 e 3 de janeiro para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no Estado.

No exterior, o avanço da covid-19 na Europa e o impasse em torno do acordo pós-Brexit continuam no centro das atenções dos investidores. Após mais de 40 países anunciarem restrições de viagem ao Reino Unido, em resposta ao surgimento de uma nova cepa de coronavírus ainda mais transmissível, hoje a Comissão Europeia instruiu os países do bloco a suspender as proibições, a fim de garantir viagens essenciais e evitar interrupções na cadeia de suprimentos.

O Departamento do Comércio dos Estados Unidos anunciou hoje uma revisão com leve alta da estimativa de crescimento em ritmo anual do Produto Interno Bruto (PIB) para o terceiro trimestre, a 33,4%. Esta é a estimativa final do Departamento, que havia anunciado antes um crescimento de 33,1%.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial