INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 123,25 cents/lb (-0.80 pontos) no vencimento março/21
O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Preços seguem pressionados pelos estoques em recuperação e operadores ainda observam as condições climáticas no Brasil.
Março/21 teve queda de 80 pontos, valendo 123,25 cents/lbp, maio/21 registrou baixa de 80 pontos, negociado por 125,40 cents/lbp, julho/21 teve queda de 75 pontos, negociado por 127,35 cents/lbp e setembro/21 teve baixa de 75 pontos, valendo 129,15 cents/lbp.
Os estoques certificados na ICE subiram para 1,571 milhões de sacas, dando suporte na recuperação da baixa mais expressiva dos últimos 20 anos, divulgada em outubro do ano passado.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 121.95 e posteriormente em 120.65. Já resistências vistas em 124.75 e 126.25.
De acordo com a Somar Meteorologia, semana com pouca chuva e calor acima da média nas áreas de café. Até o próximo domingo, estima-se algo entre 50mm e 80mm no Paraná, entre 50mm e 70mm na Alta Paulista, entre 15mm e 25mm na Mogiana, Sul de Minas Gerais e Cerrado e menos de 10mm na Zona da Mata, Espírito Santo e sul da Bahia. Na Alta Mogiana, a temperatura desta semana ficará até 5°C mais elevada que o normal para o mês de janeiro.
DÓLAR
O dólar comercial = Devido ao Feriado em São Paulo, hoje não houve mercado de câmbio.
No noticiário doméstico, o governo federal propôs o menor orçamento para proteção ambiental em pelo menos 13 anos em 2021, apesar da crescente destruição da floresta amazônica, segundo dados da ONG Contas Abertas.
O desmatamento na maior floresta tropical do mundo chegou ao maior nível em 12 anos em 2020, segundo dados oficiais do governo.
A eleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode aumentar a pressão sobre o Brasil por causa de seu histórico ambiental. Biden disse durante sua campanha que o mundo deveria oferecer dinheiro ao Brasil para preservar a Amazônia e ameaçou consequências econômicas não especificadas se o país não o fizesse.
No exterior, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o impacto socioeconômico devastador da pandemia da covid-19 continuará sendo sentido nos próximos anos, a menos que investimentos econômicos, sociais e em resiliências climáticas sejam feitos para assegurar uma recuperação robusta sustentável da economia global.
Segundo a ONU, a economia mundial deve crescer 4,7% em 2021, após uma contração estimada de 4,3% em 2020. Para a Nações Unidas, a recuperação sustentável da pandemia dependerá não apenas do tamanho das medidas de estímulo e do rápido lançamento das vacinas, mas também da qualidade e eficácia dessas medidas para construir resiliência contra choques futuros.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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