MONTE CARMELO (MG)- No dia 03/03, por volta das 09h56min, a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Espaço Cultural a fim de averiguar uma denúncia de encontro de cadáver. Os militares ao chegarem ao local depararam com uma mulher caída no banheiro, que foi identificada posteriormente como Deiviane Rosa da Silva, de 30 anos, natural de Coromandel que já residiu (ou reside) em Patrocínio (MG).

Ela apresentava lesões na cabeça e hematomas por todo corpo.

Uma equipe do SAMU foi acionada e confirmou que a vítima estava sem vida.

A mãe da vítima foi identificada em Patrocínio pelos policiais militares durante uma ocorrência. Deiviane tinha passagens devido a problemas com álcool e drogas, segundo levantou a polícia.

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O perito criminal de plantão, Cleomar Dornelas, esteve no local e durante seus trabalhos constatou que houve intensa luta corporal no interior do banheiro masculino, onde a vítima se encontrava.

Havia dois tipos de marcas de calçados diferentes impregnadas no chão com sangue da vítima, evidenciando a presença de mais de um autor na cena do crime.

O perito criminal analisou os calçados usando luz forense e kit para a detecção de sangue nos calçados dos suspeitos, sendo constatada a presença de sangue em ambos.

Durante rastreamentos, Policiais Militares obtiveram informações de populares, que a vítima foi vista na sexta –feira (01/03 em companhia dos suspeitos T.S.F, de 23 anos, e J.C.S, de 47 anos, estes estavam próximo ao Espaço Cultural e de imediato foram abordados, porém não havia indícios que comprovassem que eles fossem os autores, sendo liberados.

Em continuidade às diligências para elucidação quanto à autoria do crime, surgiram novas informações ligando a autoria do fato a um suspeito de nome J. C. S. J. de 34 anos, que foi encontrado andando a pé debaixo de chuva, pela rodovia MG-223, parecendo estar fugindo, que foi preso e conduzido a delegacia.  Em companhia dele estava sua companheira S.L.S., de 40 anos, também suspeita de participação no crime, e que também foi presa.

Com eles, havia roupas nas mochilas e ao que tudo indica estavam fugindo da cidade.

Durante o interrogatório, o suspeito deu depoimento contraditório, aumentando a suspeição contra eles.

As marcas dos tênis deixadas no local do homicídio, também bateram com as dos tênis dos autores.

Será coletado material biológico da vítima para fazer confronto com o sangue encontrado nos calçados fazendo exames de DNA pelos Peritos Criminais de Belo Horizonte.

Todas as evidências colhidas pela Perícia Técnica, informações e prisão dos suspeitos foram determinantes para a ratificação de prisão dos autores pelo Delegado de plantão.