15 de Março de 2021 às 18:03

Confira como se comportou o mercado financeiro e do café nesta segunda-feira

Informativo Diário - Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER


CAFÉ

Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 132,10 cents/lb (-90 pontos/-0,67%) no vencimento maio/21, em um dia de maior volatilidade.

De acordo com os últimos dados da Green Coffee Association (GCA), os estoques de café nos armazéns de todos os portos dos Estados Unidos totalizaram 5.790.571 sacas no mês encerrado em 28 de fevereiro, 0,9% ou 52.600 sacas abaixo no mês anterior e 8,3% ou 521.655 sacas a menos que em fevereiro de 2020. A média de cinco anos para fevereiro é de 6.267.666 sacas. Os estoques de fevereiro subiram em média 192.900 sacas nos últimos cinco anos.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 129.83 e posteriormente em 127.57. Já resistências vistas em 134.73 e 137.37.

De acordo com a Somar Meteorologia, pancadas de chuva foram registradas em áreas produtoras da Mogiana, sul de Minas Gerais e Cerrado no fim de semana. De acordo com pluviômetros da Cooxupé, entre 12 e 15 de março, o acumulado alcançou aproximadamente 50mm em Monte Carmelo-MG, 75mm em Campos Gerais-MG, 85mm em Guaxupé-MG e 35mm em Monte Santo de Minas-MG. Pelos próximos sete dias, pancadas de chuva prosseguirão sobre a Mogiana, sul de Minas Gerais, Cerrado, Alta Paulista, Paraná e sul da Bahia, todas áreas com pelo menos 20mm. Entre o sul de Minas Gerais e a Alta Mogiana, alguns municípios receberão aproximadamente 75mm. No nordeste do Paraná e Alta Paulista são esperados alguns extremos superiores aos 130mm. Mesmo com as pancadas de chuva, a tendência é de diminuição da umidade do solo na Alta Mogiana, sul de Minas Gerais e Cerrado nesta semana por conta do calor. Nas demais áreas, a umidade do solo permanecerá no mesmo patamar nos próximos dias.
 

DÓLAR

O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,6390 (+1,42%), com a expectativa para definição das políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos na quarta-feira.

Os mercados começaram a semana com leve otimismo à espera da "super quarta", com definição de política monetária nos Estados Unidos e Brasil. Enquanto a expectativa é de manutenção da meta dos juros americanos entre 0% e 0,25%, espera-se a primeira alta de juros do Brasil em 7 anos.

Nesta segunda, o mercado financeiro elevou a estimativa de inflação para 2021 pela décima semana seguida e também passaram a projetar uma alta maior dos juros básicos da economia. As informações estão no boletim "Focus", do Banco Central.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,98% para 4,60%. A alta projetada da taxa Selic passou de 4% ao ano em dezembro de 2021 para 4,5% ao ano.
No radar dos analistas para a reunião do Copom estão a forte inflação dos alimentos, dos combustíveis e do dólar, somada à tensão política.

Também nesta segunda, o Banco Central indicou que a economia cresceu 1,04% em janeiro, e voltou ao patamar pré-pandemia. Na comparação com janeiro de 2020, porém, o indicador registrou uma contração de 0,46%. Já no acumulado dos 12 meses até janeiro de 2020, houve queda de 4,04% – sem ajuste sazonal.

O pacote de estímulos dos EUA, de US$ 1,9 trilhão, segue dando ar de otimismo nos mercados, já que os cheques de US$ 1,4 mil devem começar a chegar aos lares americanos. Na Europa, as expectativas estão em alta pois ministros das finanças estarão reunidos em assembleia do Eurogrupo, em que discutem novos pacotes de ajuda aos países da zona da euro.

Outro ânimo dos mercados vem de resultados de vendas do varejo e produção industrial da China, que dão bons indicativos de recuperação econômica no país asiático. A indústria cresceu 35,1% no primeiro bimestre, contra expectativa de 30,5%, segundo o Wall Street Journal. No mesmo comparativo, o varejo subiu 33,8% (contra 31,3%).

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercia


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