11 de Janeiro de 2021 às 19:26

Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa; confira essas e outras informações

O dólar comercial fechou hoje em alta

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 121,45 cents/lb no vencimento março/21.

A semana começou com desvalorização para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Chuvas abundantes em Minas Gerais e desvalorização do dólar ante ao real deram suporte de queda para os preços nesta segunda-feira (11). 

Março/21 teve queda de 225 pontos, valendo 121,45 cents/lbp, maio/21 registrou baixa de 220 pontos, valendo 123,55 cents/lbp, julho/21 teve queda de 220 pontos, valendo 125,40 cents/lbp e setembro/21 também teve queda de 220 pontos, valendo 127,15 cents/lbp. 

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119.07 e posteriormente em 116.68. Já resistências vistas em 123.52 e 125.58.

De acordo com a Somar Meteorologia, nos últimos sete dias, um corredor de umidade manteve muita chuva sobre o sul e cerrado de Minas Gerais com volumes de mais de 75mm em áreas produtoras mineiras a acima dos 20mm na Mogiana em São Paulo, no norte do Paraná e no Espírito Santo, que aconteceram em forma de pancadas fortes, mas atingindo uma ou outra cidade de forma mal distribuída. Nos próximos dez dias, o padrão atmosférico ainda não muda sobre o País e a chuva ainda continua concentrada no Sudeste entre São Paulo e Minas Gerais, com condição para invernada e risco para aumento de doenças fúngicas. São previstos acumulados nos próximos cinco dias na ordem dos 75mm na Mogiana e Cerrado e dos 100mm no sul mineiro, com temperaturas mais amenas. No Paraná, Espírito Santo e sul da Bahia, os acumulados são mais modestos neste mesmo período. Em Rondônia, chuva generalizada e com acumulados na faixa dos 70mm em cinco dias.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,5030 (+ 1,60%).

Dólar fecha em alta de 1,60%, a R$ 5,5030, no maior patamar desde novembro.

O dia foi de correção em vários ativos de risco, como bolsas, moedas emergentes, como o real, e o petróleo, depois de uma escalada recente que levou as duas primeiras classes de ativos a patamares recordes.


No noticiário doméstico, com os programas de estímulo criados pelo governo durante a crise, os bancos acumulam R$ 3,4 trilhões em concessões de crédito entre março, mês que marca o início do isolamento social imposto pela pandemia no Brasil, até dezembro. A estimativa é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que põe na conta números já divulgados pelo Banco Central (BC) para o período entre março e novembro, que somam R$ 3,1 trilhões e uma projeção da própria para os resultados de dezembro, de R$ 313,8 bilhões, que envolve apenas as operações no segmento livre de crédito para pessoa jurídica e, no caso da pessoa física, o crédito imobiliário, mas não as operações de crédito rotativo.

No exterior, no exterior, investidores estão começando a aumentar expectativas de alta nos juros até a segunda metade de 2023, diante das perspectivas de mais estímulo fiscal e inflação mais alta. Os mercados estão agora definitivamente precificando altas de juros até a segunda metade de 2023, mas esse horizonte está longe e continuará mudando, especialmente se os EUA continuarem a perder empregos como aconteceu em dezembro. 

Além disso, nos Estados Unidos, democratas do Congresso iniciaram uma nova ofensiva nesta segunda-feira para destituir o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao apresentar um artigo de impeachment acusando-o de incitar a revolta que resultou num violento ataque ao Capitólio na semana passada.

A Câmara ainda pode votar na terça-feira a resolução pedindo o uso da 25ª Emenda, que permite ao vice-presidente e ao gabinete destituir um presidente incapaz de cumprir suas obrigações, mas os Republicanos continuam empenhados em segurar Trump no cargo, ao menos até a posse de Biden.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho.
Expocaccer / Departamento Comercial


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