A diretoria da Cooperativa Agropecuária de Patrocínio reuniu a imprensa para esclarecer que a Polícia Civil oncluiu os inqueritos de roubos e desvios ocorridos dentro da entidade e os enviou a justiça.
Na Fábrica de Adubos, uma quadrilha formada por caminhoneiros, produtores rurais e outros desviou com notas frias 4.549 sacas de adubos de diferentes formulações, sendo 1.536 sacas recuperadas, e 116, embora identificadas já tinham sido utilizadas pelos receptadores. Até o presente momento, o prejuízo financeiro para a COOPA é, aproximadamente, R$70 mil, considerando que possui seguro.
Já no Supermercado da Coopa, um gerente (demitido após o fato) teria dado um prejuízo de 31 mil reais, dando saída a produtos, a 1 real. A fraude também foi descoberta e denunciada a Polícia Civil.
Estiveram presentes a coletiva o Presidente Renato Nunes, o vice Célio Borges, o superintendente José Antônio e os membros do Conselho Administrativo Valdemar Ribeiro, Kássio Humberto Fonseca.
A diretoria esclareceu a imprensa sobre todo o ocorrido e disse que a Polícia Civil dia 26 de dezembro de 2014, concluiu o inquerito e o encaminhou aos cuidados do Juiz de Direito da Vara Criminal de Patrocínio/MG, na semana do dia 05/01/2015, com pedido de urgência para prisão preventiva dos autores do crime..
Os diretores da Cooopa ainda disseram que vão solicitar apoio do Ministério Público e esperam que todos os envolvidos possam ser penalizados, segundo apuração da polícia e entendimento da justiça.
Veja a entrevista do Presidente Renato Nunes e do membro do Conselho Valdemar Ribeiro
Leia abaixo o esclarecimento oficial da Cooopa sobre os fatos
No dia 27 de novembro de 2014, a COOPA lavrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, quando funcionários perceberam que caminhões não registrados carregaram adubos, mediante apresentação de Notas Fiscais falsas. De imediato a Polícia Civil deu início às investigações, sendo várias pessoas convocadas para depor. Após levantamento interno, a COOPA constatou que foram furtadas, ao todo, 4.549 sacas de adubos de diferentes formulações, sendo 1.536 sacas recuperadas, e 116, embora identificadas, já tinham sido utilizadas pelos receptadores. Até o presente momento, o prejuízo financeiro para a COOPA é, aproximadamente, R$70 mil, considerando que possui seguro.
O inquérito policial foi finalizado no dia 26 de dezembro de 2014, e encaminhado aos cuidados do Juiz de Direito da Vara Criminal de Patrocínio/MG, na semana do dia 05/01/2015, com pedido de urgência para prisão preventiva dos autores do crime. O Relatório do inquérito foi apresentado pelo Delegado Dr. Hamilton Tadeu de Lima aos Conselhos de Administração e Fiscal e diretoria da COOPA em 12/01/2015. Atendendo às orientações policiais com relação ao sigilo das investigações, apenas após a conclusão do inquérito, a COOPA vem a público noticiar tal fato.
Com o avançar das investigações, a Polícia, no inquérito, identificou os envolvidos no crime, sendo eles: D. D. S.: responsável pelo carregamento e entrega dos adubos; D. G. R. e L. R. M. A.: responsáveis pela intermediação na compra e venda dos adubos (ressalta-se que L. R. foi preso em operação policial em Coromandel/MG, em 16/12/14, envolvido em tráfico de drogas); E. E. S. C.: responsável pelo levantamento das informações junto à COOPA, embasando a adulteração das Notas Fiscais; e D. R. S.: mentor intelectual dos crimes, e pessoalmente, era quem fazia a organização criminosa funcionar. Todos eles foram indiciados pela Polícia Civil, pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
Com relação às pessoas que compraram o adubo furtado, no Relatório do inquérito apresentado, na opinião do delegado, a conduta dos compradores não teria configurado crime, sob o argumento de que os mesmos foram enganados. Cumpre observar que o inquérito será passado ao crivo do promotor de justiça que poderá requisitar diligências e novas investigações.
Nesta oportunidade, a COOPA manifesta sua tristeza com todo o fato do qual foi vítima, e ressalta que, desde o início das investigações, não mediu esforços para que tudo fosse resolvido o mais rápido possível, e colaborou com a Polícia Civil em tudo que foi necessário.
Com isso, a cooperativa espera esclarecer aos cooperados e à sociedade o ocorrido. Internamente, alguns procedimentos foram modificados, com o objetivo de evitar fatos dessa natureza.