Segundo relato de testemunhas a Policia Militar, R. B. S., 27 anos, é empresário no ramo de criptomoedas (mercado financeiro), sendo pioneiro neste tipo de investimento no Brasil. No dia 06/10/2017 marcou uma convenção no Hotel Mercuri, Shopping Center, onde ministrou uma palestra para vários investidores.
Logo após a palestra, todos os investidores se deslocaram para a Rua Pirineus, Mansões Aeroporto, onde participaram de uma confraternização. Ao término do evento, os investidores, juntamente com a vítima, se deslocaram para a frente do restaurante e no instante em que conversavam, surgiu um veículo Uno Vivace, cor cinza, vidros escuros, ocupado por dois indivíduos. O passageiro, rosto encapuzado, desceu do veículo e foi na direção do empresário, de arma em punho. O autor, de posse da arma, relatou que só queria a vítima e pediu para que todos se afastassem, fazendo a mesma entrar no veículo e efetuou um disparo para o alto, fugindo do local sentido ao aeroporto.
Ainda segundo relato da testemunha, que é advogado, o empresário havia dito, por várias vezes, que estava sendo seguido pelas ruas de Uberlândia-MG e que, em data anterior, conseguiu anotar a placa de alguns veículos utilizados por suspeitos.
Por outro lado, alguns amigos próximos ao empresário afirmaram que os suspeitos de terem praticado o crime pode ser qualquer um dos que participaram da convenção e foram cadastrados no boletim de ocorrência.
O advogado afirmou que o empresário tem um grande faturamento neste tipo de investimento e devido as palestras ministradas pelo Brasil em que informa ao público o patrimônio adquirido ao longo dos anos neste mercado financeiro, pode ter chamado a atenção de criminosos.
As testemunhas arroladas neste boletim de ocorrência da PMMG, que presenciaram o crime, informaram ainda que o empresário estava de posse de um aparelho celular, iphone7, marca apple, e que este ao perceber a aproximação do bandido de posse da arma de fogo, deixou cair o aparelho celular, mas o autor o determinou que pegasse o aparelho celular e adentrasse no o veículo.
Conforme relato das testemunhas, a suposição é de que a intenção dos autores eram obrigar o empresário a transferir as bitcoin para conta de terceiros, uma vez que a transferência pode ser realizada através de aparelho celular por meio de código QR Code. Além do mais, este tipo de investimento não é regulamentado no brasil, o que facilita este tipo de transferência. (versão dos investidores).
No dia seguinte, por volta das 02h43m, em contato Alameda Pirineus, a guarnição policial militar localizou um solicitante, que informou aos militares que escutou uma pessoa pedir por ajuda, e que ao sair de sua residência, local onde funciona uma borracharia de sua propriedade, viu a vítima R. B. S., e este disse ser empresário, e ter sido vítima de sequestro em data anterior.
Segundo relatos da vítima, quando foi sequestrada, após sair de um restaurante situado na mansões aeroporto na Rua Pirineus foi abordado por vários homens com armas de grosso calibre, que lhe deram um líquido para beber, depois jogaram um capuz na sua cabeça impossibilitando-o de ver por onde estava sendo levado, e que só foi acordar no outro dia onde permaneceu amarrado e a todo momento sofrendo ameaça e tortura pelos autores, que a todo momento exigiam a senha bancária. Após conseguir o que queriam o abandonaram na rodovia 365.
A vítima apresentava diversos hematomas, escoriações pelo corpo e sintomas de estar dopado, logo o mesmo foi levado ate Hospital Santa Genoveva.
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