26 de Dezembro de 2020 às 10:55

Equipe da PM Ambiental vai ao Ribeirão Santo Antônio checar mortandade de peixes e CEMIG publica nota

Foram entrevistados moradores, usados drones recolhidos peixes mortos

Na última segunda-feira, 21/12, o segundo Pelotão de Polícia Militar Ambiental de Patrocínio compareceu ao Ribeirão Santo Antônio, afluente do rio Quebranzol, município de Patrocínio, para atendimento de denúncia relativa à morte de peixes.

Já no local denunciado foi realizada minuciosa vistoria, inclusive com utilização de drone, sendo constatado realmente a morte de alguns exemplares (tucunaré, piau, mandi e cascudo), sendo que alguns desses espécimes já estavam entrando em processo de decomposição.

Através de entrevista com moradores da localidade foi obtida informação que a morte dos peixes iniciou-se no sábado, dia 19/12, tendo eles também narrado que o evento por ter sido ocasionado pela falta de oxigênio.

Durante análise realizada in loco constatou-se que o ribeirão está com nível de água baixo, quase ocorrendo ruptura do curso natural em determinados pontos.

Foi também verificado que a água no local encontrava-se com alta turbidez.

Visando um acompanhamento efetivo da situação, no dia 22/12 uma equipe PM retornou novamente ao local e constatou que não havia mais ocorrido a mortandade de peixes, estando no local apenas os exemplares encontrados no dia anterior.

A causa da morte dos peixes ainda está sendo apurada.

Diante do constatado foi confeccionado Boletim de Ocorrência com a devida comunicação minuciosa dos fatos ao órgão gestor da pesca no Estado de Minas Gerais.

Após fotos e filmagens de populares repercutidas pelo Patrocínio On-line, denunciando mortandade de peixes no Ribeirão Santo Antônio,  provavelmente devido a baixa oxigenação provocada pelo baixo nível do reservatório é o barro, a Cemig resolveu se posicionar e publicar nota sobre o fato.

Leia abaixo

Cemig informa sobre situação de peixes em Nova Ponte

A Cemig informa que recebeu, de lideranças locais, algumas imagens sobre um possível aprisionamento de peixes na região do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) de  Nova Ponte, no Triângulo Mineiro, e já enviou equipe hoje (22/12) para avaliar as condições que levaram ao fato identificado em um dos tributários que alimentam a represa.

Entretanto, vale destacar que não houve mudança brusca no nível do espelho d’água da usina, bem como da operação da instalação. A empresa ressalta que mantém ativos seus programas de monitoramento de impactos ambientais e à ictiofauna na região de jusante e do entorno do reservatório da Usina de Nova Ponte.

Nesta terça, o reservatório da UHE Nova Ponte apresenta seu menor armazenamento histórico, com o valor de 9,7% de seu volume útil. De fato, os últimos sete anos vem apresentando chuvas bem abaixo da média histórica da região do rio Araguari, destacando ainda mais a importância do reservatório para a regularização de vazões na região, bem como para manter a capacidade de geração das quatro usinas instaladas na calha principal do rio.

A Cemig, em comunicação com ao Operador Nacional do Sistema (ONS), recebeu a indicação de que alinhado à melhora das vazões na região e a diminuição da necessidade de geração do Sistema Interligado Nacional, os níveis do reservatório da UHE Nova Ponte tendem a apresentar uma melhora nos próximos dias.

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