Na quinta-feira 24/4, foi realizado, no Fórum da Comarca de Itumbiara, o julgamento do acusado de ser o mandante do assassinato do pastor Paulo Célsio Pinheiro de Abreu.

O ex-genro, Vinícius Eduardo, de 33 anos, natural de Uberlândia, acusado de ser o mandante do crime executado por menor, foi condenado a 21 anos e 2 meses de prisão.

O caso, de grande repercussão em Itumbiara, onde ocorreu o crime, e em outras regiões, como Patrocínio, onde Paulo Célsio residiu com a família de 1995 até o final de 2003. Muitos familiares residem na cidade.

Quando foi morto, em 7 de dezembro de 2023, Paulo Célsio estava com 45 anos.

O réu, identificado como ex-genro da vítima, não aceitava o fim do relacionamento com a filha do pastor e foi considerado culpado por planejar a ação criminosa.

Muitas pessoas, incluindo familiares e amigos, acompanharam a sessão do Tribunal do Júri. Segundo o Ministério Público de Goiás, o crime foi motivado por razões pessoais e executado com recursos que dificultaram a defesa da vítima. A acusação também apontou que o réu envolveu um menor de idade na execução do ato.

O julgamento, iniciado por volta das 9h, contou com depoimentos de testemunhas, incluindo familiares e pessoas próximas aos envolvidos. A promotoria sustentou que o crime foi premeditado, motivado por vingança após o término do relacionamento, e se estendeu até as 23h15, quando o veredito foi proferido.

A sentença, determinada pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Itumbiara, condenou o ex-genro a 21 anos e 2 meses de prisão. O caso, que gerou grande comoção, reforçou a importância do Tribunal do Júri no julgamento de crimes dolosos contra a vida.