31 de Maio de 2017 às 11:35

Gastroenterologista do corpo clínico da Santa Casa de Patrocínio esclarece sobre a gastrite em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Digestiva

Dr. Fernando Eduardo Borgo atende no Centro Médico da Santa Casa . Agenda pelo: 34 4114 0103.

A maioria das pessoas costuma considerar qualquer dor de estômago ou mal-estar digestivo como gastrite, o que nem sempre está correto.  É comum, por exemplo, a azia ser considerada um sintoma gastrite, sendo que na maioria das vezes trata-se do refluxo do ácido estomacal provocado por defeito no músculo que regula a passagem do alimento do esôfago para o estômago.

Dr. Fernando Eduardo Borgo, médico gastroenterologista e cirurgião geral do Corpo Clínico da Santa Casa de Patrocínio, explica que a Gastrite é a inflamação da mucosa que reveste as paredes internas do estômago e é diagnosticada com segurança, através do exame de endoscopia digestiva acompanhada de uma biopsia do estômago, uma vez que esta patologia pode ou não apresentar sinais e sintomas.

Dr. Fernando explica que a dor característica da gastrite começa na região epigástrica, localizada abaixo do tórax, na famosa “boca do estômago”. É uma dor localizada e pode vir ou não acompanhada de azia, náuseas e vômitos.

A famosa bactéria do estômago é a maior causa da gastrite crônica. O Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria que infecta a parede do estômago e é transmitido principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, o H. pylori pode ser transmitido através de água ou alimentos contaminados, esclarece Dr. Fernando. No Brasil, a taxa de contaminação por esta bactéria é de 80%.

Além da contaminação pela bactéria H. Pylori, Dr. Fernando destaca outras causas comuns da gastrite: uso prolongado de anti-inflamatórios, uso excessivo do álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica e cirurgias também podem causar gastrite.

O tratamento da gastrite deve ser direcionado pelo médico gastroenterologista, geralmente é medicamentoso e através do controle da dieta. O médico lembra que a gastrite não tratada é um fator de risco úlcera péptica, pólipos gástricos e tumores gástricos benignos e malignos.

Dr. Fernando dá algumas dicas para a dieta do paciente diagnosticado com gastrite: comer pequenas porções, sempre de 3 em 3 horas, preferir alimentos cozidos e grelhados; evitar condimentos, molhos e intensificadores de sabor, evitar bebidas alcoólicas, gaseificada ou industrializadas, evitar alimentos crus e de difícil digestão como carne vermelha, evitar bebidas cafeínadas e frutas ácidas como limão, laranja ou abacaxi.

Dr. Fernando Eduardo Borgo atende no Centro Médico da Santa Casa de Patrocínio e os agendamentos de consultas podem ser realizados através do telefone: 34 4114 0103.


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