26 de Maio de 2018 às 11:08

Greve dos caminhoneiros ganha mais apoio: advogados, produtores rurais e empresários já se manifestam com ações concretas na região

A população que já começa a sofre com a escassez, principalmente de combustíveis, se mostra simpática a causa

O Brasil parece estar mesmo mudando de direção. A população, as vezes omissa a corrupção, aos desmandos, parece estar apoiando as causas sociais, mesmo que isso lhe cause algum tipo de transtorno. A greve dos caminhoneiros que está no seu quarto dia, já está provocando escassez de alimentos e principalmente combustível.

A greve dos caminhoneiros é uma mudança concreta no pensar e agir do Brasileiro. Mesmo sofrendo com os transtornos por ela causados, sabe que a causa maior é o protesto contra a corrupção e alta dos combustíveis, se mostra favorável a paralisação.

Produtores rurais da região estão levando máquinas agrícolas as rodovias como sinal de apoio.

Em Patrocínio, onde há pontos de bloqueio, principalmente na BR 365, empresários, populares e vários setores da sociedade estão levando alimentos e água.

A Presidente da 65ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Patrocínio, Angélica Ferreira, alinhada com os advogados representados pela entidade, declarou a posição da instituição local em favor do protesto dos caminhoneiros contra o elevado preço do óleo diesel, da carga tributária e da defasagem no preço do frete em todo o Brasil. 

Segundo a Presidente, “a Ordem dos Advogados do Brasil, como instituição detentora da obrigação de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social (Lei Ordinária Federal nº 8.906/94, artigo 44, inciso I, 1ª parte), apoia o movimento por sua legitimidade, e considerando que o motivo da paralisação se trata de uma indignação de toda a sociedade brasileira – em especial no que diz respeito à alta carga tributária.”

Reforça a OAB PATROCÍNIO o seu apoio ao movimento porque organizado, sem violência ou ilegalidade, e legítimo legalmente, visto o direito das pessoas de se reunirem em locais abertos ao público, de livremente manifestar seus pensamentos, exercer suas profissões e se associarem, é uma garantia constitucional, estando entre os direitos fundamentais previstos no artigo 5º, incisos IV, XIII, XVI e XVII da Constituição Federal de 1988.

O desconforto causado na população em razão da paralisação é reconhecido, mas certamente não será maior do que o retorno negativo – à sociedade brasileira, do aumento de preços dos combustíveis, pois sendo a base do abastecimento da sociedade, é certo que o custo chegará ao consumidor final e será visto nas prateleiras dos supermercados, com o aumento no preço das mercadorias, finaliza o texto o da 65ª Sub Seção da OAB patrocínio


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