Com informações da Polícia Militar
No dia 22/03/2022, por volta das 20h15min, na Avenida Segismundo Pereira, Bairro Segismundo Pereira em Uberlândia ocorreu um homicídio. As viaturas foram para o local do, e encontraram um homem caído ao chão com muito sangue ao redor de sua cabeça.
No momento da chegada das guarnições, havia muitas pessoas ligadas à vítima, esposa, filhos e conhecidos, os quais já haviam chegado próximo ao corpo e inclusive recolheram o aparelho celular da vítima que se encontrava na posse de sua filha no momento da chegada das equipes policiais.
Foi acionada uma unidade do bombeiro, que constatou que a vítima de 58 anos, já estava sem vida, inclusive com exposição de massa encefálica.
Em conversa com uma testemunha, do sexo masculino, de 28 anos, princípio informou que ele estava mexendo com solda, quando ouviu barulho de tiro e viu a vítima caída ao solo, não tendo visto quem teria efetuado os disparos.
Após ser novamente indagado acerca dos fatos, disse que a vítima e outra pessoa estavam discutindo ao seu lado, ocasião em que ele viu o autor efetuar disparos de arma de fogo contra a vítima que caiu já sem vida e que o autor fugiu em uma motocicleta.
Com chegada de outras guarnições, está testemunha contou novamente como se deram os fatos, tendo acrescentado que em data passada a vítima havia matado os cães de um indivíduo e que ele teria a ameaçado.
Disse que este indivíduo aluga uma parte do barracão onde fica a oficina da vítima.
Logo após o fato, o irmão da vítima esteve no local de posse de uma arma de fogo e acusado está testemunha de participação na morte de seu irmão e que, revoltado com a situação, efetuou disparos de arma de fogo em sua direção não tendo certeza da intenção do irmão da vítima.
Em conversa com outra testemunha, do sexo masculino, de 77 anos, que estava na casa dos fundos no momento do crime, esta relatou que ouviu barulhos semelhantes a tiros, mas que não saiu para ver o que estava ocorrendo.
Após alguns minutos, a primeira testemunha chegou à porta da casa onde ele estava e falou que uma pessoa teria atirado na vítima.
Pessoas que não quiseram se identificar disseram que a primeira testemunha estava monitorando a vítima e passando informações para que o autor pudesse chegar ao local e executá-lo, o qual já teria interesse na morte da vítima por vingança em razão dela ter matado seus cães.
No decorrer das diligências esteve no local, o policial civil, investigador da divisão de homicídios, que participou ativamente das entrevistas com as testemunhas e demais pessoas presentes no local.
Compareceu também o perito, que realizou os trabalhos de praxe. Segundo o perito, a vítima teve três perfurações, uma na cabeça, uma na nuca e uma no ombro esquerdo.
Diante dos fatos, foi feita a prisão da primeira testemunha, por coautoria.