21 de Setembro de 2015 às 19:13

Homenagem a Washington D2 e Bruninho

Eles foram vitimas de homicídio em Patrocínio por motivos futéis

Em Patrocínio (MG), amigos e familiares  realizaram no sábado uma enorme carreata que começou pelo Bairro Boa Esperança, onde residiam os jovens assassinados no último dia 10 de setembro. A carreata depois de percorrer as princpais ruas da cidade, terminou no espaço cultural, onde jovens portando cartazes e usando camisetas cantaram e dançaram em homenagem aos jovens mortos. Um deles era DJ.  Foi um protesto pacífico e emocionante, com pedidos de "justiça" e muito choro, muita saudades e indignação.

Surgem novos detalhes do crime

Pouco antes da meia noite do dia 10, os jovens Washington Dias Severino, 24 anos e Bruno Caixeta Pires Barbosa, 23 anos Washington Dias Severino, 24 anos (D2) e Bruno Caixeta Pires Barbosa, 23 anos foram mortos a tiros depois de terem sido agredidos por motivos fúteis pelo autor Fernando Fonseca Machado, 30 anos e um menor de 17 anos.

Eles foram agredidos primeiramente no bairro Morada Nova, segundo o Inspetor Roberto Lopes, simplesmente porque Washington D2 teria olhado para Fernando e este não gostou, lhe desferindo em seguida um soco que quebrou o seu nariz , como mostra o vídeo (veja aqui). Segundo o cunhado de Wasghington, Tiago Ávila que trabalha de frentista e organizou a manifestação, Washington não teria reagido a agressão e até deu a mão para o agressor para se levantar, até porque havia obtido recente a carteira de motorista profissinal e não poderia se envolver em confusões. Ele seguia com o nariz quebrado para a casa quando foi "tocaido" e morto, afirmou o policial civil, que compareceu a manifestação em apoio aos familiares das vítimas. Bruninho teria sido morto simplesmente porque estava com Washington.

Washington D2 parece ter "previsto" a morte

Outra situação narrada pelo familiar é que pouco antes de ser morto, Wasghinton teria ligado para à mãe a tranquilizando, mas pouco minutos ela recebeu a ligação que o filho e o amigo Bruninho haviam sido assassinados.

Ainda segundo o cunhado, dias antes de morrer Washington teria dito a mãe: "mãe o dia que vou morrer fica forte", parecendo adivinhar o fim trágico.

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