PATROCÍNIO (MG) - Nesta semana, em especial, no dia 28/03 (quinta-feira) acontecerá a 9ª Conferência Municipal de Saúde no auditório da Câmara Municipal e terá início às 8 horas. O evento é uma realização do Conselho Municipal de Saúde e tem o objetivo de estudar e conhecer a realidade da saúde no município para subsidiar o plano municipal de saúde para os próximos 4 anos. Com o tema principal “ Saúde e democracia” visa buscar soluções sustentáveis, segundo os organizadores.
Dentro da programação (quadro anexo), o médico sanitarista Apolo Heringer Lisboa, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com vasta experiência em ações de saúde coletiva e de defesa do meio ambiente falará sobre Saúde como direito, consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde e financiamento adequado e suficiente para o SUS.
Aproveitando sua estadia na Capital do Café, o ambientalista dispôs de uma palestra ao CODEMA – Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente e ao Comitê de Bacias do Alto Paranaiba-PN1, e compartilhará sua experiência nos projetos “Manuelzão e da expedição realizada pelo Rio São Francisco, da nascente à foz.
Será um momento de reflexão e abordará o tema Gestão de Bacias Hidrográficas na visão Ecológica e a falta d’ água. A palestra acontece às 20 horas, de quinta feira (28/03), no auditório do IFTM – Entrada Franca. Aberta a todos interessados, em especial a professores, alunos, produtores rurais e ambientalistas.
Heringer é idealizador e coordenador do Projeto Manuelzão, criado em 1997 por professores da Faculdade de Medicina da UFMG e afirma que o objetivo do projeto é lutar em prol de melhorias nas condições ambientais a fim de favorecer a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida da população ribeirinha e de toda a sociedade, promovendo a volta do peixe ao Rio das Velhas.
Informou ainda que “Agora estamos ampliando para o rio São Francisco, que está 'desidratado', pois é muito requisitado. Setenta por cento da água do rio é destinada para agricultura. É muita agressão”, aponta Apolo, que destaca a necessidade de concretizar ações que respeitem as limitações do rio. “Temos que tratar o rio como um ecossistema, não como uma caixa d’água, porque o rio tem vida”, finalizou o médico.
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