20 de Junho de 2019 às 08:31

Informativo Diário Expocacaccer: saiba como comportou o mercado do café e dólar na quarta-feira, 20-06

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

 

CAFÉ

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 97,95 cents/lb (+135 pontos) no vencimento setembro/19. O mercado passou por ajustes técnicos ante as quedas recentes, mas informações da colheita também seguem em foco.

Com os embarques brasileiros de café em ritmo acelerado, a expectativa é de que os estoques de passagem da safra 2018/19 sejam menores do que os estimados anteriormente, segundo afirmam pesquisadores do Cepea. Em maio, as exportações totais atingiram novo recorde de volume para o mês: foram 3,5 milhões de sacas de 60 kg, avanço de 9,3% frente a abril e mais que o dobro da quantidade de maio/18, de acordo com dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café). 

Quanto aos estoques brasileiros, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revisou o balanço final para 3,8 milhões de sacas em maio, contra 6,8 milhões na primeira estimativa. A redução dos estoques será refletida especialmente em 2019/20. Com a menor produção esperada, devido, especialmente, à bienalidade negativa, e com as expectativas de que o consumo siga em alta e os embarques, em bons níveis, a oferta pode ser limitada.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96.65 e posteriormente em 95.35. Já resistências vistas em 98.85 e 99.75.

De acordo com a Somar Meteorologia, aos poucos o bloqueio atmosférico perde força e uma frente fria avança pela Região Sul do país. O sistema já enfraquecido de chuva provoca aumento de nebulosidade e principalmente o declínio da temperatura nos próximos dias. A chuva deve ser muito fraca e apenas em alguns pontos entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina, leste do Paraná e até o final da semana vai chover bem fraco também no litoral do Sudeste. As principais áreas de café seguem com tempo seco

DÓLAR

O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$3,8510 (-0,25%), após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deixar as taxas de juros dos EUA inalteradas. Os investidores também operaram de olho na decisão de política monetária do Brasil. Após as 18h, o BC brasileiro anunciou o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu por manter a taxa básica de juros inalterada em 6,50%.

O foco do pregão desta quarta-feira recaiu sobre as decisões de política monetária dos bancos centrais norte-americano e brasileiro.
Nesta tarde, o Fed informou sua decisão de manter as taxas de juros norte-americana no intervalo de 2,25% a 2,50%, conforme era esperado pelo mercado. No comunicado, o BC dos EUA apontou os sinais de continuidade do crescimento econômico no país, mas também citou aumento de incertezas, sinalizando um possível corte dos juros no futuro.

O real se apreciou num dia benigno para os mercados domésticos em geral, com o Ibovespa cravando novo recorde histórico de fechamento, enquanto uma medida de risco na curva de juros cedeu a uma mínima em mais de dois anos. 
Mas o real continua a ter performance mais fraca que seus pares, e essa crônica 'underperformance' nos faz acreditar que uma Selic mais baixa pode gerar impactos adicionais negativos sobre a moeda.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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