Com informações da Polícia Militar
No dia 01/04/2024, as 22h40m, na Rua Quintino Bocaiuva – Saraiva, a guarnição tática móvel PPH, ao realizar a classificação preditiva de homicídios, verificou o REDS de lesão corporal, no qual a vítima teria sido ferida por um golpe de faca na região do tórax e que a autora seria a namorada, sendo conduzida à Delegacia de Polícia Civil de plantão.
A equipe deslocou-se ao Hospital de Clínicas da UFU com o intuito de colher mais informações da vítima, de 17 anos. Através do prontuário de atendimento, foi constatado que a vítima veio a óbito às 02:42 desta madrugada.
Neste momento, foi informado pela equipe de assistentes sociais do hospital que a autora havia sido liberada da Delegacia de Polícia Civil e que estava no hospital, juntamente com seu pai e mãe, e que os familiares da vítima também estavam no hospital, fato que poderia trazer algum conflito, tendo em vista que a família já havia sido informada de seu falecimento.
Desta maneira, foi realizado contato com a mulher, que mesmo após a morte da vítima, continuou mantendo a versão do REDS de lesão corporal, relatando que não feriu a vítima, Carlos, e que ele havia se lesionado sozinho, após ter feito uso do medicamento Zolpidem 10 mg.
Como o fato evoluiu de lesão corporal para homicídio consumado, a guarnição PPH acionou o CPU do turno e realizou contato com a Delegacia Especializada de Homicídios.
Como a suspeita já havia sido apresentada na delegacia e liberada e com o intuito de comprovar os fatos narrados por ela mesma, na presença de seus pais, ela foi convidada a realizar o exame de corpo de delito e o exame toxicológico, e após isso, deslocar-se à Delegacia de Polícia Civil de Homicídios para realizar uma oitiva complementar. Esse convite foi aceito pela senhora e foi gravado e está arquivado com as guarnições policiais.
Desta maneira, a senhora realizou os exames mencionados no IML e foi encaminhada, juntamente com seus pais, à Delegacia de Polícia Civil de Homicídios para a oitiva complementar.
Foi recolhido o telefone celular da vítima, que estava no hospital, como meio de recolhimento de provas.