7 de Dezembro de 2019 às 10:35

Jovem Patrocinense Victor Lucas será ordenado diácono neste dia 07/12

Desde criança o morador do Bairro Santo Antônio já demonstrava sua vocação para a vida religiosa

Acontece no dia 07 de dezembro, sábado, às 9h00min na Paróquia São José, a Ordenação Diaconal do jovem Victor Lucas Alves Victória. Patrocinense, morador do Bairro Santo Antônio, desde criança demonstrava a sua vocação para a vida religiosa, atuando como Coroinha.

Víctor Lucas Alves Vitória nasceu no dia 30 de setembro de 1994. É filho de Vânio Vitória de Souza e Vera Lúcia Alves Barbosa e irmão de Vitória Thaís Alves de Souza.

O futuro diácono realizou seus estudos primários na Escola Estadual Mariana Tavares, de 1999 a 2004, e o Ensino Fundamental e Médio na Escola Estadual Dom Lustosa, de 2005 a 2011. Desde os seus 9 anos, participava ativamente como coroinha juntamente com o Monsenhor Izael dos Reis que naquela época era o pároco da Paróquia São José, em Patrocínio. Fato notório desta história de vida é que Víctor não havia sido batizado quando ainda era recém-nascido. Assim sendo, foi preparado pelo próprio Monsenhor Izael que o batizou, crismou e lhe deu a sua primeira comunhão, todas estas celebrações realizadas na igreja São José, em Patrocínio.

Nos anos que cursou o Ensino Médio, de 2009 a 2011, Víctor ingressou no Seminário Menor Monsenhor Josias Tolentino de Araújo, em Patrocínio, onde residiu por três anos. Terminada esta etapa, Víctor ingressou no Seminário Maior Dom José André Coimbra, em Patos de Minas, onde cursou Filosofia de 2012 a 2014 e também cursou Teologia de 2015 a 2018. Neste ano de 2019, Víctor foi enviado para realizar o Estágio Preparatório para a Ordenação Diaconal na cidade de Monte Carmelo, onde permaneceu de fevereiro a outubro. Agora, ainda no processo de preparação, reside juntamente com o Bispo Diocesano em Patos de Minas.

Victor ainda seminarista participou do ano jubilar da diocese de Patos de Minas acolhendo a imagem de Nossa Senhora Aparecida na Paróquia São Jose´.

O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O presbiterado (padres) é o segundo e o episcopado (bispos) é o terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado por um bispo num ritual próprio. De acordo com o número 1554 do Catecismo da Igreja Católica, “o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antiguidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos”.

Neste contexto, segundo o Catecismo, a principal função do diácono é “ajudar e servir” os bispos e padres. Por isso, o diácono não é um sacerdote. Na ordenação de um diácono “são-lhes impostas as mãos não para o sacerdócio, mas para o serviço”, conforme o número 1569 do Catecismo. Nestes casos, apenas o bispo impõe as mãos sobre o homem ordenado (como mostra a foto), num sinal de que o diácono está diretamente ligado a ele.

Resume o Catecismo, no 1570: “Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade. ” Eles não celebram missa, pois, como dissemos, não são sacerdotes. Apenas ajudam na sua preparação e na liturgia. Também não podem dar todos os tipos de bênçãos.

O diácono tem suas vestes litúrgicas diferentes das dos padres e bispos. A estola é transversal, e não vertical. Também pode usar adalmática, que é diferente dacasula dos padres e bispos.

Sendo assim, existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.

Os transitórios são homens que se preparam para o sacerdócio. No meio do caminho e antes de receberem a ordenação sacerdotal, recebem a ordenação diaconal. Depois de um tempo atuando como “ministros ordenados”, recebem o segundo grau da ordem, o presbiterado.

Os permanentes são homens que não estão caminhando rumo ao sacerdócio. Geralmente são homens casados há um bom tempo (algumas dioceses exigem cerca de 10 anos de casamento), com ativa participação nas atividades da Igreja e vocação para as obras sociais e de caridade.

Os diáconos permanentes costumam estudar teologia, filosofia, pastoral e outras coisas durante cerca de quatro anos. É estimulado que esses homens tenham suas próprias profissões para que possam sustentar a si e às suas famílias. Porém, se a dedicação for integral à Igreja, podem receber algum tipo de ressarcimento financeiro. A esposa precisa autorizar formalmente que o homem seja diácono. E, uma vez ordenados, os diáconos não podem mais se casar. Se ficarem viúvos, têm a opção de permanecerem diáconos ou se candidatarem ao sacerdócio, mesmo que em idade já avançada.

Desde o Concílio Vaticano II, o diaconato foi restabelecido “como grau próprio e permanente da hierarquia” da Igreja Católica, como explica o Catecismo (no número 1571). Deste modo, os diáconos podem e devem se vestir com roupas de clérigo – batina ou clérgima -, especialmente quando estiverem atuando em suas funções específicas.

Hoje em dia isso pode causar um pouco de confusão, porque nem mesmo os padres precisam se vestir assim, podem usar roupas comuns livremente. Mas não se assuste se encontrar por aí um homem de clérgima com mulher e filhos.

 


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