17 de Dezembro de 2016 às 14:11

Juiz ouve testemunhas de defesa e acusação sobre caso da grávida assassinada em Ituiutaba

Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, foi encontrada morta com uma corda amarrada no pescoço e sem o bebê na barriga.

Nesta quinta-feira, 15, aconteceu a primeira audiência de instrução sobre o caso da grávida assassinada em Ituiutaba e que teve o bebê arrancado da barriga em uma cesariana clandestina. Testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas no fórum da cidade.

O crime aconteceu em agosto, quando Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, foi encontrada morta com uma corda amarrada no pescoço e sem o bebê na barriga. Seis suspeitos foram presos na época e estão respondendo pelo crime de homicídio triplamente qualificado, sequestro e subtração de incapaz.

O juiz Marcos José Vedovotto está esperando a apresentação das defesas finais dos réus, assim como as últimas considerações da defesa para finalizar o caso. Se for comprovado o envolvimento dos suspeitos no crime, eles serão levados a júri popular e, assim, decidido se serão absolvidos ou condenados.

O processo foi encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE).

A morte

A jovem assassinada, Greiciara Belo Vieira, que estava grávida de oito meses, foi encontrada já em decomposição às margens de uma represa. Ela estava com os pés amarrados, uma tela de arame enrolada ao corpo juntamente com uma pedra e o abdômen aberto.

Familiares haviam registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Greiciara, 18 dias antes de a jovem ser encontrada.

O crime

Foram presos Shirley de Oliveira Benfica, de 30 anos, que teria encomendado a morte da vítima; Lucas Mateus Silva, conhecido como Mirella Linhares, de 22 anos; Jhonatan Martins Ribeiro de Lima, de 24; e a enfermeira Jacira Santos de Oliveira, de 60 anos.

Segundo as investigações, Greiciara foi atraída por Lucas, conhecido como Mirella, e posteriormente dopada e sequestrada. A vítima teria sido levada para Ituiutaba, onde a enfermeira Jacira teria tirado o bebê em uma cesariana clandestina, sem anestesia.

Os suspeitos relataram que tudo isso aconteceu por causa de Shirley, que fingiu estar grávida para manter um relacionamento à distância com um homem de alto poder aquisitivo em Araguari. Por esse motivo, ela encomendou o bebê da vítima.

Michel e Felipe são suspeitos de participarem e ajudarem no crime.

O bebê

A criança, que estava na barriga de Greiciara, foi encontrada com vida na residência de Lucas Mateus Silva, conhecido como Mirella. O bebê foi encaminhado para Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e posteriormente entregue a avó materna.

Em setembro, a justiça deu a guarda definitiva da criança para avó materna, que precisou passar por exames de DNA para comprovar o parentesco com o bebê.

Fonte: UIPI TV Vitoriosa

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