5 de Março de 2014 às 15:59

Leigos da Paróquia Santa Terezinha participam de formação sobre a Campanha da Fraternidade 2014 em Patos de Minas

Fraternidade e Tráfico Humano e o Lema: É para liberdade que Cristo nos libertou

No domingo (02) foi realizada em Patos de Minas, uma formação sobre a Campanha da Fraternidade 2014.  Esse ano a Igreja no Brasil lança o olhar sobre o tráfico humano. Com o tema: “Fraternidade e Tráfico Humano e o Lema: É para liberdade que Cristo nos libertou.

A Paróquia Santa Terezinha foi representada pelos leigos: José Sebastião Vital “Kiko”, Ivani Fátima Silva, Harley das Graças Honorato Romão e Natanael Oliveira Diniz. Diversos leigos de toda Diocese de Patos de Minas estavam presentes.

Na oportunidade, na parte da manhã o Monsenhor José Magno abordou a temática da campanha e demonstrou por meio de slides toda o sentido e a realidade do tráfico humano que assola diversas pessoas.

O tráfico de pessoas é crime de difícil identificação, porque é sempre acompanhado de uma “boa ação”. Por isso, deve haver mecanismos de denúncia e apuração dos fatos, para que essa realidade possa mudar, afinal somos todos irmãos e precisamos nos colocar a serviço dos que mais sofrem, e essa é a missão da Campanha da Fraternidade 2014.

A leiga Mônica de Presidente Olegário, ajudou na condução da formação, onde teve partilha de ideias e possíveis campos de atuação na defesa das pessoas que são vítimas do tráfico humano.

O bispo diocesano Dom Cláudio, esteve presente e alertou sobre essa situação, e afirmou que o tema é bastante complexo, mas que ao depararmos com a realidade, vamos perceber que esse tráfico está presente em todas as nossas cidades, e citou o caso de uma menina adolescente, que se vendia para comprar sorvete. Ou seja, esse tráfico aparece na exploração sexual, adoção ilegal, venda de órgãos, drogas, prostituição, e tantos outros males.

No período da tarde, foi celebrada a Santa Missa, e o Bispo, convidou todos os leigos e a Diocese para uma tomada de consciência, e que a Campanha da Fraternidade possa gerar na pessoa, na comunidade e na sociedade uma mudança de atitude, pois não podemos omitir tal realidade, que necessita de uma profunda reflexão e ação para superar esse drama.

Nesse sentido, a formação foi extremamente rica, e demonstrou a preocupação da nossa Igreja com um tema tão delicado, mas que precisa ser discutido, para uma mudança de vida. Afinal, somos cristãos e temos que seguir os mandamentos de Jesus, que evidencia uma vida em plenitude para todos.