13 de Dezembro de 2017 às 11:39

Médico acusado continua preso após 3ª Câmara Criminal do TJMG negar liminar, mas advogado ainda têm recurso do Habeas Corpus

O advogado explicou que não é comum uma das sete câmaras do TJMG conceder liminar e explica que aguarda o julgamento do mérito do Habeas Corpus

Pelo telefone o advogado Fabricio Oliveira Santos confirmou a reportagem do POL que foi negado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais o pedido de liminar, para colocar em liberdade o médico Gustavo Alberto Magalhães Pinto, 42 anos,   preso na tarde de quarta-feira, 29/11, acusado de estupro contra vulnerável. O processo corre EM segredo de justiça por se tratar de menor vítima envolvido.

O advogado explicou que não é comum uma das sete câmaras do TJMG conceder liminar e explica que aguarda o julgamento do mérito do Habeas Corpus. O TJMG entra em recesso no fim do ano e Dr. Fabricio reconhece ser difícil, mesmo apesar de seus esforços para antecipar a pauta, e que que o julgamento ocorra antes.

A Delegada Ana Cláudia Passos em entrevista anterior explicou que as investigações duraram cerca de um mês e a Polícia Civil colheu depoimentos e indícios para representar pela prisão preventiva do médico, que foi acatada pela promotoria e o judiciário.

Segundo o advogado Dr. Fabricio,  o inquérito policial é um procedimento inquisitivo e que não teve oportunidade de produzir qualquer tipo de prova e oportunidade de produzir provas, salientando que após a denúncia do Promotor de Justiça, quando terá direito ao contraditório e ampla defesa será possível.

Explicou também no julgamento do Habeas Corpus serão três desembargadores para julgar,  ao contrário da liminar que só um julgou um da 3ª Câmara Criminal do TJMG.

Portanto o médico Gustavo Alberto Magalhães Pinto continua recolhido na Penitenciária Expedito de Faria Tavares em Patrocínio.

Em breve outros desdobramentos da prisão do mesmo...aguarde.

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