18 de Junho de 2020 às 08:09

Mercado: Café e dólar em alta na quarta-feira, 17/06

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia alta, cotado à 96,25 cents/lb (+260 pontos/+2,77%) no vencimento julho/20, tendo como suporte a previsão de chuvas em Minas Gerais.

As exportações mundiais de café, no período de outubro de 2019 a abril de 2020, totalizaram um volume físico equivalente a 72,78 milhões de sacas, o que representa uma queda de 3,8% em relação às vendas ao exterior no mesmo período anterior. Nesse mesmo comparativo de sete meses, as exportações dos cafés da espécie arábica somaram 45,26 milhões de sacas, total que corresponde a uma queda de 7,7%, e as de cafés robusta, que tiveram um incremento de 3,3%, totalizaram 27,52 milhões de sacas de 60kg.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 94.00 e posteriormente em 91.75. Já resistências vistas em 97.65 e 99.05

De acordo com a Somar Meteorologia, ainda chove sobre o Espírito Santo pela presença de uma frente fria e ventos úmidos vindos do mar. A área atingida não é majoritária na produção de café, mas destacamos acumulado de 60mm em Serra, 40mm em Castelo e 35mm em Cariacica. Na Zona da Mata de Minas Gerais, a chuva foi mais fraca, mas ainda assim passou dos 10mm nas regiões de Mantena e Governador Valadares. Embora a chuva enfraqueça nos próximos dias, ela não irá parar completamente sobre os dois Estados até a sexta-feira. A partir do fim de semana, o tempo seco predominará em todas as áreas de café

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,2580 (+0,36%), antes da decisão do Copom sobre a nova taxa básica de juros no país, esperada para as 18h.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anuncia nesta quarta-feira, por volta das 18h, a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A previsão da maior parte dos economistas é que a Selic deverá cair de 3% para 2,25% ao ano. Se confirmado, o percentual será o menor da taxa Selic desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação.

Nos últimos meses, o cenário de juros baixos no Brasil tem colaborado para alta da moeda norte-americana, uma vez que reduz os rendimentos de ativos locais atrelados à Selic, afastando o investimento estrangeiro. Esse contexto, somado a incertezas políticas locais, pode voltar a pressionar a moeda brasileira, que chegou a se aproximar da marca de 6 por dólar em meados de maio.

Lá fora, os mercados tiveram viés mais positivo nesta quarta, com sinais de mais estímulos dos Estados Unidos e esperanças de que a economia global poderá se recuperar das perdas vistas em abril compensando os temores sobre mais bloqueios para controlar um novo surto de coronavírus na China.
Já os preços do petróleo recuaram, em meio a temores de que os casos de Covid-19 possam crescer.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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