7 de Abril de 2021 às 09:46

Mercado: dólar comercial fechou hoje em baixa e café em alta

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia “em alta”, cotado à 126,85 cents/lb (+ 4.75 pontos) no vencimento maio/21.

A terça-feira (06) foi de ganhos para os preços futuros do café na Bolsa de Nova York. O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 126,85 c/lb com alta de 475 pontos, o julho/21 valeu US$ 128,70 c/lb com elevação de 465 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 130,55 c/lb com ganho de 460 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 132,90 c/lb com valorização de 450 pontos.

Os preços do café subiram na terça-feira devido à preocupação com o abastecimento futuro. O Citigroup disse na terça-feira que o café arábica teria um déficit "considerável" de -7,5 milhões de sacas para o ciclo da safra 2021/22. 

A força do Real Brasileiro apoia os preços do café. O real subiu 1,22% na terça-feira, para uma alta de uma semana e meia em relação ao dólar, o que desestimula as vendas de exportação dos produtores de café do Brasil.

Por outro lado, os preços do café continuam sofrendo pressão de queda devido à preocupação de que um ressurgimento de infecções por Covid possa levar a restrições mais rígidas que manterão restaurantes e cafeterias fechados por mais tempo.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 123.03 e posteriormente em 119.22. Já resistências vistas em 128.98 e 131.12.

De acordo com a Somar Meteorologia, a chuva retorna às áreas de café da Mogiana, Sul de Minas Gerais e Cerrado a partir de hoje e prossegue até amanhã. Inclusive, já chove sobre o Estado de São Paulo na manhã desta terça-feira. De uma forma geral, o acumulado será baixo, inferior aos 20mm, embora seja suficiente para aumento da umidade do solo.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em baixa, cotado à R$5,6000 (- 1,41%).

O dólar caiu ante o real nesta terça-feira, movimento alinhado ao visto no exterior contra algumas moedas emergentes, com o clima geral positivo em meio a melhora de perspectivas econômicas globais, enquanto no Brasil o mercado seguia de olho no impasse em torno do Orçamento, em nova sessão de declarações do presidente do Banco Central e do ministro da Economia.


No noticiário doméstico, o FMI (Fundo Monetário Internacional) aumentou o prognóstico para 3,7% do crescimento econômico do País, apenas 0,1 ponto percentual acima do previsto na estimativa de janeiro. A melhora mais modesta no cenário para o país reflete percepção de um mercado sem convicção para apostas domésticas, sobretudo devido ao risco fiscal em meio a um ambiente político turvo.

No exterior, o FMI também novamente elevou sua perspectiva para o crescimento econômico global nesta terça-feira, projetando que a produção mundial aumentará 6% neste ano, taxa não vista desde a década de 1970, devido, principalmente, a respostas de política econômica sem precedentes à pandemia de covid-19.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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