Com informações Igor Nunes/Patos Notícias 

Morreu no Hospital Regional Antônio Dias a dentista Roberta Pacheco, de 22 anos. Ela foi internada após sofrer uma parada cardiorrespiratória dentro de um hotel onde passava uma noite com o namorado. A Polícia Civil investiga o caso. 
O celular da dentista foi encontrado e está de posse da Polícia Civil, bem como o exame toxicologico. Agora, passará por exames de necropsia, que pode ajudar a polícia a entender o que de fato aconteceu no quarto do hotel. 

O corpo foi levado para o IML - Instituto Medico Legal de Patos de Minas.

Família manifestou antes da morte

Familiares da dentista Roberta Pacheco, de 22 anos, que ficou  internada em coma induzido no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) desde o dia 4 de março, organizaram uma manifestação na porta do hospital na tarde da última sexta-feira (15). 

Carregando cartazes, os familiares da jovem clamaram por justiça.

A jovem recém-graduada em odontologia foi internada em coma induzido após sofrer uma convulsão num hotel no Bairro Lagoa Grande, onde estava com o namorado, o médico oftalmologista D.T.. Desde então, os familiares alegam que não tiveram nenhum apoio do médico.

Segundo Adenilson Rubi, tio de Roberta, já faziam 10 dias que a sobrinha está em coma induzido, fazendo transfusão de sangue e, mais recentemente, passando por hemodiálise. “Em nenhum momento o companheiro chegou e procurou saber. Se fosse um namoro, mesmo que conturbado, ele deveria estar aqui junto da família dando apoio. Essa situação deixa a família constrangida, triste. A mãe não está podendo nem falar. Confiamos na Policia Civil e no Ministério Público. Esperamos uma condenação para essa pessoa.”, lamentou.
Silvana, tia da dentista, também estava bastante revoltada. “Chegamos hoje da nossa cidade (Três Marias-MG) para lutar por justiça. Por que mostra a foto dela e não mostra a dele. Por que não fala o nome dele? O nome dele é D.T., oftalmologista. A casa vai cair pra ele, já caiu! O que pudermos fazer para lutar por justiça vamos fazer.”, disse.

A Polícia Civil recolheu o celular de Roberta após o fato e realizou um exame toxicológico na vítima. Os policiais seguem trabalhando para descobrir o que realmente aconteceu no quarto de hotel, porém as informações não foram divulgadas para não atrapalharem nas investigações.