No dia 05 de abril de 2014, por volta de 10 horas, a Polícia Militar compareceu a Rua Francisco Verçosa, bairro Silvéria, onde os policiais depararam com a vítima Luciana Aparecida de Ávila, no chão, nua, com as vestes da parte debaixo abaixadas, com uma calcinha enrolada no pescoço, sem sinais vitais e com rigidez cadavérica. A mãe da vitima, uma senhora de 60 anos, relatou que no dia anterior sua filha jantou e foi para seu quarto, que não tem comunicação com o resto da residência. Pela manhã do dia seguinte a mãe foi ao quarto da filha deparando com ela caída, já sem vida.
A vítima possuía histórico de doença mental e o local onde ela dormia não possui porta, que inclusive foi arrancada por ela mesma, possuindo também livre acesso para a rua.
Compareceu no local a perícia que confirmou que se tratava de homicídio por estrangulamento. A vitima foi encaminhada ate o IML, onde seria feito o exame de necropsia para identificar se houve violência sexual.
Segundo uma testemunha, por diversas vezes ela visualizava um individuo negro, que não é magro, aproximadamente 1,70m e aparentando ter uns trinta anos de idade, que sempre permanecia na porta da residência da vítima.
Segundo informações colhidas no local, no dia do crime, dois indivíduos foram vistos próximo ao local dos fatos. Apos algumas buscas os policiais localizaram o suspeito A.L, 36 anos, que é um desses dois indivíduos.
O suspeito em um primeiro momento não quis receber os policiais, se trancando em seu quarto e só saiu daquele lugar quando achou que a viatura havia ido embora. O suspeito se mostrou arredio, dizendo que não queria se envolver com nada, levando a crer que ele tem conhecimento de algum fato que ajude no esclarecimento do fato.
O suspeito foi convidado a comparecer a delegacia para maiores esclarecimentos. Os policiais registraram o boletim de ocorrência que foi entregue na delegacia para investigação do crime.