17 de Novembro de 2021 às 11:27

Mulher presa na capital será indiciada por lesão corporal grave e tortura contra própria filha, de um ano e dois meses.

A menina, que está em um abrigo, apresenta quadro de saúde delicado e necessita de constantes cuidados médicos.

 

Com informações e foto da Polícia Civil

Uma mulher de 19 anos foi presa pela Polícia Civil de Minas Gerais, na última sexta-feira 12/11, suspeita de torturar a própria filha, de um ano e dois meses.

Na ocasião, os policiais da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente cumpriram mandado de prisão preventiva expedido contra a mulher, no bairro Vila Barragem Santa Lúcia, região Centro-Sul da capital mineira.

As investigações iniciaram em setembro deste ano quando o pai, após notar diversos hematomas na filha, levou a menina até uma Unidade de Pronto Atendimento no Barreiro.

Diante dos indícios, os médicos informaram à polícia que a criança apresentava lesões de mordidas e fraturas nos braços e pernas, sendo, inclusive, necessária a internação.

Por esse motivo, a mulher será indiciada por lesão corporal grave e tortura. Amigos da suspeita, que ficavam com a criança para que ela pudesse frequentar bares e festas, também serão investigados.

A menina, que está em um abrigo, apresenta quadro de saúde delicado e necessita de constantes cuidados médicos. A guarda definitiva da criança será decidida judicialmente.

Segundo a delegada do caso, Iara França, a mulher, ao ser presa, noticiou que estaria grávida. “Vamos oficiar ao judiciário para que, imediatamente após o nascimento, essa criança seja retirada da mãe”, informa.

A chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, delegada-geral Carolina Bechelany, ainda faz um apelo: “Somos todos responsáveis pelas crianças. Se alguém souber de crianças que estejam sofrendo violências físicas ou psicológicas, denuncie. Elas estão pedindo por socorro. Elas não conseguem fazer isso sozinhas.”