Acontece no dia 26 de Agosto, às 19 horas na Igreja Nossa Senhora de Fátima , Paróquia São Damião de Molokai a Ordenação Diaconal dos jovens Artur Oliveira, Aparício Clemente , Iram Junior e Lucas Espedito.
O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O presbiterato (padres) é o segundo e o episcopado (bispos) é o terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado por um bispo num ritual próprio. De acordo com o número 1554 do Catecismo da Igreja Católica, “o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antiguidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos”.
Neste contexto, segundo o Catecismo, a principal função do diácono é “ajudar e servir” os bispos e padres. Por isso, o diácono não é um sacerdote. Na ordenação de um diácono “são-lhes impostas as mãos não para o sacerdócio, mas para o serviço”, conforme o número 1569 do Catecismo. Nestes casos, apenas o bispo impõe as mãos sobre o homem ordenado (como mostra a foto), num sinal de que o diácono está diretamente ligado a ele.
Resume o Catecismo, no 1570: “Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade.” Eles não celebram missa, pois, como dissemos, não são sacerdotes. Apenas ajudam na sua preparação e na liturgia. Também não podem dar todos os tipos de bênçãos.
O diácono tem suas vestes litúrgicas diferentes das dos padres e bispos. A estola é transversal, e não vertical. Também pode usar adalmática, que é diferente dacasula dos padres e bispos.
Sendo assim, existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.
Os transitórios são homens que se preparam para o sacerdócio. No meio do caminho e antes de receberem a ordenação sacerdotal, recebem a ordenação diaconal. Depois de um tempo atuando como “ministros ordenados”, recebem o segundo grau da ordem, o presbiterado.
Os permanentes são homens que não estão caminhando rumo ao sacerdócio. Geralmente são homens casados há um bom tempo (algumas dioceses exigem cerca de 10 anos de casamento), com ativa participação nas atividades da Igreja e vocação para as obras sociais e de caridade.
Os diáconos permanentes costumam estudar teologia, filosofia, pastoral e outras coisas durante cerca de quatro anos. É estimulado que esses homens tenham suas próprias profissões para que possam sustentar a si e às suas famílias. Porém, se a dedicação for integral à Igreja, podem receber algum tipo de ressarcimento financeiro. A esposa precisa autorizar formalmente que o homem seja diácono. E, uma vez ordenados, os diáconos não podem mais se casar. Se ficarem viúvos, têm a opção de permanecerem diáconos ou se candidatarem ao sacerdócio, mesmo que em idade já avançada.
Desde o Concílio Vaticano II, o diaconato foi restabelecido “como grau próprio e permanente da hierarquia” da Igreja Católica, como explica o Catecismo (no número 1571). Deste modo, os diáconos podem e devem se vestir com roupas de clérigo – batina ou clérgima -, especialmente quando estiverem atuando em suas funções específicas.
Hoje em dia isso pode causar um pouco de confusão, porque nem mesmo os padres precisam se vestir assim, podem usar roupas comuns livremente. Mas não se assuste se encontrar por aí um homem de clérgima com mulher e filhos.
Sobre os novos diáconos
Artur Nelson de Oliveira, natural de Patrocínio, (MG) da Paróquia São Geraldo. Antes de ingressar no seminário foi por muitos anos coroinha na paróquia N. Sra. do Patrocínio. Atualmente, exerce suas atividades pastorais na Paróquia Bom Pastor em Monte Carmelo (MG)
Aparício Clemente de Souza, natural de São Pedro da Ponte Firme, distrito do município de Presidente Olegário, MG. Atualmente, exerce suas atividades pastorais na Paróquia Imaculada Conceição em Perdizes (MG).
Iram Alves Martins Júnior, natural de Monte Carmelo (MG) da Paróquia Bom Pastor. Atualmente, exerce suas atividades pastorais na Paróquia Santo Antônio - Catedral - em Patos de Minas.
Lucas Espedito Machado, natural de Guimarânia da Paróquia São Sebastião. Atualmente, exerce suas atividades pastorais junto à Paróquia Nossa Senhora Aparecida em São Gotardo (MG).
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