O número de brasileiros com contas atrasadas aumentou pelo sexto mês seguido. Cerca de 62,1 milhões de brasileiros estão nesta situação, segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) e são referentes ao primeiro trimestre de 2018.
As contas de telefone, TV por assinatura e internet concentraram o maior número de dívidas, com alta de 7,76%. Em seguida aparecem as dívidas bancárias que aumentaram 4,83%.
As contas de água e luz (-0,55%) e os crediários no comércio (-7,55%) tiveram queda no número de dívidas.
Quando uma pessoa fica negativada, ela passa a ter restrições no CPF para realizar compras, fazer empréstimos e financiamentos, por exemplo.
Perfil dos brasileiros endividados
Os brasileiros com idade entre 30 e 39 anos representam o maior número de brasileiros com contas atrasadas. A pesquisa aponta que cerca de 17,6 milhões, ou seja, 51% da população nesta faixa etária, estão nesta situação.
Em seguida aparece a faixa etária de 40 a 49 anos. São cerca de 13,4 milhões de brasileiros negativados.
No grupo de 25 a 29 anos, cerca de 7,9 milhões estão com contas atrasadas. A quantidade representa 46% deste grupo. Ainda mais novos, os brasileiros com idade entre 18 e 24 anos são os menos inadimplentes — cerca de 4,8 milhões se enquadram na categoria.
Entre 50 e 64 anos o número de inadimplentes é 12,7 milhões, enquanto dos 65 aos 84 anos o número é de 5,2 milhões.
Regiões com maior número de negativados
A região Sudeste concentra o maior número de pessoas com contas atrasadas. No entanto, a região Norte é a com maior número de inadimplentes proporcionalmente a quantidade de pessoas no local, tendo 46% de negativados na região.
São 26,94 milhões de negativados no Sudeste, 16,58 milhões no Nordeste, 8,12 milhões no Sul, 5,54 milhões no Norte e 4,97 milhões no Centro Oeste.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada em 27 unidades da federação. A margem de erro estimada é de aproximadamente 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.
Fonte: R7
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