Com informações da Agência de Comunicação Organizacional do 46 BPM foto: Arquivo POL
PATROCÍNIO (MG) - A Polícia Militar foi acionada na manhã de domingo, 11/12/22, por volta das 06h00min, no Pronto Socorro Municipal para uma ocorrência onde uma paciente havia agredido uma médica.
Segundo a vítima de 26 anos, relatou que estava trabalhando como médica plantonista, quando uma paciente de 45 anos, chegou ao Pronto Socorro, encaminhada pelo SAMU, e passou pela triagem, recebendo classificação como paciente de pouca urgência.
Que, passados, alguns minutos a autora começou a se exaltar, exigindo que fosse atendida, momento em que procurou a vítima e a questionou por qual motivo ela ainda não havia sido atendida, tendo a vítima respondido que ela estava ocupada naquele momento atendendo outros pacientes, que atenderia ela assim que estivesse disponível.
A vítima ainda relatou que a paciente ficou insatisfeita e começou a falar palavras de cunho depreciativo direcionadas para a vítima.
Que diante da situação, a vítima se sentiu descarada e decidiu não realizar o atendimento da autora, atribuindo o atendimento para outro profissional. Que então a autora permaneceu nas dependências do Pronto Socorro, recepção, proferindo ameaças à vítima, dizendo que iria dar um tiro na cabeça dela.
Conforme divulgado pelo 46° BPM, a suspeita não satisfeita, conseguiu acessar interior do Pronto Socorro, aproveitando-se do descuido do porteiro, e foi até a sala de atendimento, onde a vítima se encontrava de costas para a porta, sendo surpreendida pela autora com agressões, tendo a autora arrastado a vítima, puxando ela pelos cabelos e braços, momento em que outros profissionais da saúde chegaram contiveram a autora.
Depois de abordada e de recobrar a serenidade, a autora alegou que faz acompanhamento psiquiátrico e usa medicamentos controlados, que sofre de ansiedade e de depressão.
A PM em consulta aos sistemas, constatou que a mulher possui realmente algumas passagens por surto psiquiátrico e atendimento pré-hospitalar pelo Corpo de Bombeiros.
A mulher foi conduzida até a sede do 46 BPM, onde foi registrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), uma vez que a conduta da autora se amolda a crime de menor potencial ofensivo, conforme Lei 9.099/95, tendo ela se comprometido a comparecer em juízo, com audiência agendada no Juizado Especial Criminal de Patrocínio/MG.