23 de Março de 2016 às 09:48

Padrasto de bebê morta e estuprada pode ser condenado até 45 anos de prisão

Sophia Loren passou por uma sessão de tortura por mais de três horas, feita pelo padrasto, que confessou o crime.

A delegada da Polícia Civil de Uberlândia realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (22) para falar sobre o caso da criança de 6 meses que foi estuprada e morta pelo padrasto, Carlos Henrique Gomes Fortunato, de 25 anos, no dia 12 de março, no Bairro Laranjeiras, em Uberlândia.

De acordo com a delegada Gabriela Damasceno, Sophia Loren passou por uma sessão de tortura por mais de três horas, feita pelo padrasto, que confessou o crime. Segundo o relato passado para a Polícia Civil, Carlos ficou com a criança desde às 8h da manhã. Nesse momento, o acusado realizou violência física e sexual contra o bebê.

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A delegada disse que Carlos confessou que ele tinha raiva da criança por ela ser filha de outro homem com sua atual companheira, a mãe Fernanda Lopes, de 21 anos.

Carlos Henrique ainda confessou que a menina chorava muito. Ele a tirou a roupa e a levou para o banheiro, colocando a cabeça da criança debaixo do chuveiro por mais de meia hora, com a água caindo diretamente no rosto da menina. Além desta crueldade, Carlos cometeu o ato sexual.

A criança foi asfixiada pelo padrasto. Minutos depois, ele a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro São Jorge, zona sul da cidade. Porém, há relatos de que a menina teria chegado sem vida na unidade hospitalar.

Carlos Henrique foi indiciado pelos crimes de estupro e homicídio qualificado, por motivo fútil. A mãe da criança também responderá pelos mesmos crimes. A delegada da Polícia Civil espera que os dois cumpram a pena de pelos menos 45 anos.