21 de Julho de 2021 às 17:22

Pagaram fiança: Jogadores do Boca liberados após serem autuados em flagrante por dano qualificado, lesão corporal e desacato.

. As imagens captadas no estádio contribuíram para a análise e individualização das condutas de cada um”.

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Fonte: PCMG Delegados Luiz Otávio Matozinhos e Henrique Miranda foto: Polícia Civil

Nesta quarta-feira 21/07, a Polícia Civil recebeu duas ocorrências na Delegacia de Plantão IV, em Belo Horizonte, relacionadas aos fatos ocorridos após o jogo das oitavas de final da Copa Libertadores, realizada no estádio do Mineirão, na noite de terça-feira 20/7.

Segundo a PC dois integrantes da delegação do Boca Juniors foram autuados em flagrante por dano qualificado e outros quatro assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal e desacato.

Em relação ao dano qualificado, o delegado Luiz Otávio Matozinhos explica que “três integrantes do time de futebol argentino entraram em uma confusão com os seguranças do estádio. Nesse episódio, dois jogadores pegaram bebedouros e os arremessaram, o que gerou o dano. Um terceiro envolvido foi conduzido, mas não tínhamos elementos para ratificar a prisão dele”, detalha o delegado que ainda acrescenta: “O crime de dano qualificado é infração de médio potencial ofensivo. As imagens captadas no estádio contribuíram para a análise e individualização das condutas de cada um”.

Ainda segundo Luiz Otávio, conforme previsão legal, foi arbitrada uma fiança no valor de R$ 3 mil para cada um dos envolvidos. Após o pagamento, eles foram liberados e irão responder ao processo em liberdade.

Já o delegado Henrique Miranda, que responde pela coordenação das delegacias de plantão na capital mineira, detalha o procedimento referente à ocorrência de lesão corporal e desacato. “Na madrugada, tanto os suspeitos quanto as vítimas foram levadas para a delegacia.

O delegado plantonista, Rodrigo César, após uma análise do fato relatado pelos militares, buscou a individualização das condutas desses envolvidos.

Os quatros apontados teriam desacatado os militares, que foram chamados após o início da confusão, e teriam disparado cusparadas, além de terem agredido funcionários da segurança e da delegação do Atlético”, conta.

Ainda segundo Henrique, onze vítimas manifestaram o interesse no prosseguimento da ação e foram emitidas guias para a realização do exame de corpo de delito. “O laudo do exame será juntado ao processo e remetido à Justiça para as providências relacionadas a esse fato”, finaliza.