24 de Junho de 2020 às 08:34

Pelo segundo dia consecutivo café encerra o dia em alta e dólar em baixa

Boletim Diário 23/06

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 96,25 cents/lb (+ 30 pontos) no vencimento julho/20.

As cotações do mercado futuro do café arábica finalizaram a terça-feira (23) com altas técnicas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A desvalorização do dólar manteve os patamares positivos para o mercado futuro. 

Julho/20 teve alta de 30 pontos, valendo 96,25 cents/lbp, setembro/20 registrou alta de 20 pontos, valendo 98,20 cents/lbp, dezembro/20 registrou alta de 20 pontos, negociado por 100,40 cents/lbp e março/21 teve alta de 10 pontos, valendo 102,40 cents/lbp.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 95.48 e posteriormente em 94.72. Já resistências vistas em 97.28 e 98.32.

De acordo com a Somar Meteorologia, tempo seco e temperatura mais elevada que o normal para o mês de junho nas áreas de café. A partir da quinta-feira, uma frente fria traz chuva ao norte do Paraná e Alta Paulista. No dia seguinte, a chuva alcança a Baixa Mogiana e parte do sul de Minas Gerais. Alguns municípios entre o Paraná e São Paulo devem receber mais de 70mm até o sábado.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em forte baixa, cotado à R$5,1520 (- 2,20%).

O dólar comercial emendou hoje (23) a terceira queda seguida e fechou com desvalorização de 2,20%, cotado a R$ 5,1520 na venda. 

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,67%, a 95.975,16 pontos. Ontem (22) a moeda norte-americana tinha caído 0,87%, vendida a R$ 5,272, enquanto a Bolsa havia fechado em baixa de 1,28%. 

No noticiário doméstico, a atenção estava na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que o Banco Central avaliou que a atividade econômica brasileira atingiu o fundo do poço em abril e disse que o país já estaria próximo do limite efetivo mínimo para a taxa básica de juros. 

A redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes. Outros aspectos que favorecem a busca por segurança são as incertezas políticas e econômicas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por Covid-19.

No exterior, nesta terça, o pacto comercial entre Estados Unidos e China voltou a ganhar força, o que animou o mercado. O presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou no Twitter que o acordo está "totalmente intacto". 

O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, voltou atrás em suas declarações de que o pacto estaria "acabado", dizendo que seus comentários foram tirados do contexto.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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